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04/05/2007
-
16h38
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O dólar comercial finalizou o dia a R$ 2,035 para venda, em alta de 0,34% sobre o fechamento anterior. O Banco Central atuou no mercado de forma pouco usual e se absteve de fazer os leilões de contratos do tipo "swap cambial reverso", utilizados nas últimas semanas para sustentar a taxa cambial.
O BC surpreendeu o mercado ao anunciar um leilão de compra de moeda por volta das 11h40, logo após a abertura das Bolsas, em novo dia de valorização. Poucas horas depois, às 15h30, anunciou o segundo leilão de compra do dia. Na primeira operação, comprou moeda à taxa de corte de R$ 2,029 e na segunda, à R$ 2,034.
Para operadores da corretora Finabank, o BC reforçou sua estratégia de aumentar a imprevisibilidade de suas atuações, o que eleva a volatilidade dos negócios, mas também cria uma sensação de "insegurança" entre os agentes do mercado, o que, por enquanto, tem sustentado a cotação acima do "piso" dos R$ 2.
O "grosso" dos negócios de câmbio se concentrava na parte da manhã, quando a maioria dos participantes "derrubava" a cotação para garantir a presença do BC e vender a moeda mais cara para a autoridade monetária. A mudança de diretoria na instituição apontou para uma mudança gradativa de atuação do banco para "combater" a desvalorização do dólar.
Como medida mais visível, a autoridade monetária parou de avisar com antecedência um dia a realização de leilões de "swap cambial", que em geral puxam as cotações para cima. Finalmente, parou de avisar pelo telefone os "dealers" (bancos habilitados para operar com o BC) da realização desses leilões, que seriam notificados somente pelo sistema eletrônico de negociação.
Juros futuros
Os principais contratos DI negociados na BM&F apontaram juros em queda. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,47% ante 11,53% na quinta-feira. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 10,83% para 10,77%. Já no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada caiu de 10,55% para 10,52%.
A geração de empregos em tom moderado e o aumento do nível de produtividade do trabalhador americano --o que contribui para reduzir pressões inflacionárias-- reforçou as expectativas de que a autoridade monetária dos EUA possa reduzir os juros básicos em sua reunião de 9 de maio.
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Dólar comercial fecha a R$ 2,035, em alta de 0,34%, após ação inédita do BC
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da Folha Online
O dólar comercial finalizou o dia a R$ 2,035 para venda, em alta de 0,34% sobre o fechamento anterior. O Banco Central atuou no mercado de forma pouco usual e se absteve de fazer os leilões de contratos do tipo "swap cambial reverso", utilizados nas últimas semanas para sustentar a taxa cambial.
O BC surpreendeu o mercado ao anunciar um leilão de compra de moeda por volta das 11h40, logo após a abertura das Bolsas, em novo dia de valorização. Poucas horas depois, às 15h30, anunciou o segundo leilão de compra do dia. Na primeira operação, comprou moeda à taxa de corte de R$ 2,029 e na segunda, à R$ 2,034.
Para operadores da corretora Finabank, o BC reforçou sua estratégia de aumentar a imprevisibilidade de suas atuações, o que eleva a volatilidade dos negócios, mas também cria uma sensação de "insegurança" entre os agentes do mercado, o que, por enquanto, tem sustentado a cotação acima do "piso" dos R$ 2.
O "grosso" dos negócios de câmbio se concentrava na parte da manhã, quando a maioria dos participantes "derrubava" a cotação para garantir a presença do BC e vender a moeda mais cara para a autoridade monetária. A mudança de diretoria na instituição apontou para uma mudança gradativa de atuação do banco para "combater" a desvalorização do dólar.
Como medida mais visível, a autoridade monetária parou de avisar com antecedência um dia a realização de leilões de "swap cambial", que em geral puxam as cotações para cima. Finalmente, parou de avisar pelo telefone os "dealers" (bancos habilitados para operar com o BC) da realização desses leilões, que seriam notificados somente pelo sistema eletrônico de negociação.
Juros futuros
Os principais contratos DI negociados na BM&F apontaram juros em queda. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,47% ante 11,53% na quinta-feira. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 10,83% para 10,77%. Já no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada caiu de 10,55% para 10,52%.
A geração de empregos em tom moderado e o aumento do nível de produtividade do trabalhador americano --o que contribui para reduzir pressões inflacionárias-- reforçou as expectativas de que a autoridade monetária dos EUA possa reduzir os juros básicos em sua reunião de 9 de maio.
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