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04/05/2007
-
16h59
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse hoje que cada país integrante do Banco do Sul deverá fazer um aporte entre US$ 300 e US$ 500 milhões para a criação da instituição. O ministro disse que os valores e os participantes, porém, ainda não estão definidos.
"Eu imagino que cada país poderia começar com algo entre US$ 300 e US$ 500 milhões, que poderiam ser integrados", afirmou. Segundo ele, a decisão da origem montante investido ficará a cargo de cada país.
Mantega afirmou que todas as nações da América do Sul serão chamadas para integrar o conselho diretor do banco e que nenhum país será diferenciado dentro do grupo. "Todos terão o mesmo peso."
"A forma de integralizar o capital tem que ser facultativa. Cada um definirá se usará tesouro ou reservas. O Brasil não tem intenção de colocar reservas neste primeiro momento. Provavelmente, faremos aporte do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico] porque não é despesa orçamentária e o banco já tem essa finalidade", explicou.
Ao dizer que o Banco do Sul é mais um passo para a integração da América do Sul, o ministro defendeu que a instituição seja "séria, auto-suficiente e que conte apenas com seus recursos, não seja tocado com base em subsídios".
Mantega afirmou ainda que a instituição não pose ser utilizada politicamente por nenhum país. Na reunião realizado ontem em Quito (Equador), ele disse que defendeu que o banco tenha regras como as do BNDES e "pratique taxas de juros razoáveis, de mercado".
Além do Brasil, os ministros de outros cinco países sul-americanos --Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e Venezuela-- debateram o tema em Quito.
A prioridade do Banco do Sul, de acordo com Mantega, será financiar projetos de infra-estrutura, logística e energia. Como exemplo, citou a construção de gasodutos, rodovias, ferrovias e metrôs.
Num primeiro momento, o Brasil não será o maior tomador de financiamentos porque já tem o BNDES, mas terá suas vantagens de outras formas. "O Brasil estará fomentando projetos de investimentos de outros países que são nossos consumidores", disse o ministro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Banco do Sul
Banco do Sul terá aporte de até US$ 500 milhões de cada país
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da Folha Online
O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse hoje que cada país integrante do Banco do Sul deverá fazer um aporte entre US$ 300 e US$ 500 milhões para a criação da instituição. O ministro disse que os valores e os participantes, porém, ainda não estão definidos.
"Eu imagino que cada país poderia começar com algo entre US$ 300 e US$ 500 milhões, que poderiam ser integrados", afirmou. Segundo ele, a decisão da origem montante investido ficará a cargo de cada país.
Mantega afirmou que todas as nações da América do Sul serão chamadas para integrar o conselho diretor do banco e que nenhum país será diferenciado dentro do grupo. "Todos terão o mesmo peso."
"A forma de integralizar o capital tem que ser facultativa. Cada um definirá se usará tesouro ou reservas. O Brasil não tem intenção de colocar reservas neste primeiro momento. Provavelmente, faremos aporte do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico] porque não é despesa orçamentária e o banco já tem essa finalidade", explicou.
Ao dizer que o Banco do Sul é mais um passo para a integração da América do Sul, o ministro defendeu que a instituição seja "séria, auto-suficiente e que conte apenas com seus recursos, não seja tocado com base em subsídios".
Mantega afirmou ainda que a instituição não pose ser utilizada politicamente por nenhum país. Na reunião realizado ontem em Quito (Equador), ele disse que defendeu que o banco tenha regras como as do BNDES e "pratique taxas de juros razoáveis, de mercado".
Além do Brasil, os ministros de outros cinco países sul-americanos --Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e Venezuela-- debateram o tema em Quito.
A prioridade do Banco do Sul, de acordo com Mantega, será financiar projetos de infra-estrutura, logística e energia. Como exemplo, citou a construção de gasodutos, rodovias, ferrovias e metrôs.
Num primeiro momento, o Brasil não será o maior tomador de financiamentos porque já tem o BNDES, mas terá suas vantagens de outras formas. "O Brasil estará fomentando projetos de investimentos de outros países que são nossos consumidores", disse o ministro.
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