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08/05/2007 - 16h26

Dólar comercial sobe para R$ 2,023 após intervenção do BC

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da Folha Online

O dólar comercial finalizou os negócios desta terça-feira à cotação de R$ 2,023 para venda, em leve alta de 0,09% sobre a taxa de encerramento de ontem. O Banco Central realizou uma intervenção no mercado de câmbio logo pela manhã, o que sustentou o preço da moeda americana.

Pouco depois das 11h, o BC anunciou um leilão de "swap reverso", contrato cambial que usualmente puxa as cotações para cima. Nesse contrato, a autoridade oferece um título em que ganha a variação cambial do período, enquanto os bancos, a variação dos juros bancários do período. Por isso, analistas de instituições financeiras dizem que o leilão de swap funciona como uma compra de dólar no mercado futuro.

Perto das 16h, a autoridade monetária voltou a entrar no mercado, com seu habitual leilão de compra de moeda, com a taxa de corte de R$ 2,022.

Além dos fundamentos econômicos (saldo comercial positivo), o dólar cai, em parte, por razões puramente de mercado de capitais: quase não se encontra compradores, tanto no mercado à vista no mercado futuro, porque se espera que a moeda americana ainda possa cair mais. Quando o BC realiza um leilão de compra ou um leilão de swap cambial, ele se torna um dos poucos compradores da praça, o que puxa as cotações, ainda que por um período curto.

O último boletim das expectativas de mercado, coletadas pelo BC, mostra que a maioria dos economistas de bancos e corretoras projeta uma taxa cambial de R$ 2,05 para dezembro. A expectativa de curtíssimo prazo, no entanto, é de que taxa cambial ainda rompa o "piso" dos R$ 2, como já ameaçou fazer na semana passada.

Juros futuros

Os principais contratos DI negociados na BM&F apontaram juros mais altos na comparação com os fechamentos de segunda-feira. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,50% ante 11,48% ontem. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 10,75% para 10,77%. Já no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 10,52% para 10,53%.

O mercado aguarda o final da reunião do "Fomc" (o comitê de política monetária dos EUA), que vai decidir a nova taxa básica de juros e sinalizar o entendimento dessa instituição sobre as pespectivas da economia americana. O "statement" pós-reunião pode afetar a percepção do mercado sobre o ritmo de corte da taxa Selic brasileira, segundo economistas.

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