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09/05/2007
-
15h46
da Folha Online
O Federal Reserve (Fed, o BC americano) manteve nesta quarta-feira sua taxa de juros em 5,25% ao ano pela sétima vez consecutiva, em um cenário de desaceleração da economia --o PIB (Produto Interno Bruto) do país cresceu apenas 1,3% no primeiro trimestre--, que deve contribuir para uma moderação nos índices de inflação.
Segundo comunicado do banco, apesar do crescimento econômico mais lento no primeiro trimestre e o ajuste ainda em curso no setor imobiliário, "não obstante, a economia parece posicionada para se expandir em um ritmo moderado nos próximos trimestres".
O crescimento do PIB registrado no trimestre passado foi o mais fraco dos últimos quatro anos. Os indicadores de emprego também mostram uma economia menos aquecida, com a criação de apenas 88 mil empregos no mês passado e de uma taxa de desemprego de 4,5% no mesmo período.
A manutenção da taxa de juros no atual patamar vem, assim, cumprindo a tarefa de tirar fôlego da economia americana, a fim de conter a inflação: o núcleo do CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) acumulou alta de 2,1% nos 12 meses encerrados em março, contra 2,4% registrados nos 12 meses até fevereiro.
O patamar julgado adequado pelo Fed é de 2% ao ano.
A expectativa dos economistas é de que, ao ver que a manutenção da política de aperto monetário vem surtindo o efeito esperado, o Fed decida manter sua posição nos próximos encontros do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês, equivalente ao Copom no Brasil) --o que contraria a expectativa dos investidores, de que o banco viesse a reduzir a taxa.
Uma redução nos juros poderia facilitar o acesso ao crédito, tornando-o mais barato e incentivando investimentos em produção --o que levaria, por conseqüência, a um aumento nos lucros das empresas e a uma valorização de suas ações. O mercado financeiro seria, desse modo, beneficiado com os juros menores.
O comunicado do Fed, no entanto, diz que "o núcleo da inflação permanece algo elevado. Embora as pressões inflacionárias devam ficar moderadas ao longo do tempo" e que há o risco "de que a inflação não fique moderada como esperado".
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Federal Reserve mantém taxa de juros em 5,25% ao ano
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O Federal Reserve (Fed, o BC americano) manteve nesta quarta-feira sua taxa de juros em 5,25% ao ano pela sétima vez consecutiva, em um cenário de desaceleração da economia --o PIB (Produto Interno Bruto) do país cresceu apenas 1,3% no primeiro trimestre--, que deve contribuir para uma moderação nos índices de inflação.
Segundo comunicado do banco, apesar do crescimento econômico mais lento no primeiro trimestre e o ajuste ainda em curso no setor imobiliário, "não obstante, a economia parece posicionada para se expandir em um ritmo moderado nos próximos trimestres".
Arte Folha |
O crescimento do PIB registrado no trimestre passado foi o mais fraco dos últimos quatro anos. Os indicadores de emprego também mostram uma economia menos aquecida, com a criação de apenas 88 mil empregos no mês passado e de uma taxa de desemprego de 4,5% no mesmo período.
A manutenção da taxa de juros no atual patamar vem, assim, cumprindo a tarefa de tirar fôlego da economia americana, a fim de conter a inflação: o núcleo do CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na sigla em inglês) acumulou alta de 2,1% nos 12 meses encerrados em março, contra 2,4% registrados nos 12 meses até fevereiro.
O patamar julgado adequado pelo Fed é de 2% ao ano.
A expectativa dos economistas é de que, ao ver que a manutenção da política de aperto monetário vem surtindo o efeito esperado, o Fed decida manter sua posição nos próximos encontros do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês, equivalente ao Copom no Brasil) --o que contraria a expectativa dos investidores, de que o banco viesse a reduzir a taxa.
Uma redução nos juros poderia facilitar o acesso ao crédito, tornando-o mais barato e incentivando investimentos em produção --o que levaria, por conseqüência, a um aumento nos lucros das empresas e a uma valorização de suas ações. O mercado financeiro seria, desse modo, beneficiado com os juros menores.
O comunicado do Fed, no entanto, diz que "o núcleo da inflação permanece algo elevado. Embora as pressões inflacionárias devam ficar moderadas ao longo do tempo" e que há o risco "de que a inflação não fique moderada como esperado".
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