Publicidade
Publicidade
10/05/2007
-
10h55
da Folha de S.Paulo
A Light, distribuidora de energia que atua em 31 municípios do Estado do Rio, quer R$ 660 milhões em financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Os recursos deverão garantir o cumprimento de seu plano de investimentos.
Segundo Ricardo Levy, superintendente de finanças e relações com investidores, a Light espera a aprovação do pedido ainda no terceiro trimestre. O plano de investimentos total, que vai até 2010, envolve recursos da ordem de R$ 1,7 bilhão.
O pedido do banco, no entanto, se restringe ao período entre o segundo semestre de 2006 e 2008 e envolve investimentos totais de R$ 1,1 bilhão. A participação do BNDES nesse cenário seria equivalente a 60%.
A Light quer investir em itens como distribuição, melhoria do sistema e da qualidade de serviços e redução de perdas. Levy não descarta fazer um novo pedido ao banco no futuro para a segunda etapa do plano.
Trata-se do primeiro grande pedido de financiamento ao BNDES desde que a empresa foi vendida para o consórcio Rio Minas Energia Participações, formado por Cemig, Andrade Gutierrez, Pactual e Luce, no ano passado.
Quando ainda era controlada pela francesa EDF, em 2005, a Light contraiu empréstimo de R$ 727 milhões com o BNDES no âmbito de uma linha emergencial para distribuidoras de energia. O prazo de carência foi definido em quatro anos.
O banco estabeleceu uma série de cláusulas no contrato, como a redução do índice de perdas, e subscreveu debêntures (títulos de dívida) que podem ser convertidas em ações. Na prática, o banco ainda pode se tornar acionista da empresa.
Na época, a participação poderia chegar a até 30%. A possibilidade de se tornar sócio da Light gerou polêmica na época dada a situação financeira da empresa e aos problemas de gestão no período e foi interpretada por críticos como um socorro do banco à empresa.
Lucro menor
Os resultados do primeiro trimestre apontaram uma queda de 6,8% na comparação com igual período do ano passado e somaram R$ 94,4 milhões. A Light conseguiu reduzir as provisões para clientes inadimplentes de 5,4% do faturamento bruto no acumulado em 12 meses para 3,5%.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Light
Light pede R$ 660 milhões ao BNDES para investimentos
Publicidade
A Light, distribuidora de energia que atua em 31 municípios do Estado do Rio, quer R$ 660 milhões em financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Os recursos deverão garantir o cumprimento de seu plano de investimentos.
Segundo Ricardo Levy, superintendente de finanças e relações com investidores, a Light espera a aprovação do pedido ainda no terceiro trimestre. O plano de investimentos total, que vai até 2010, envolve recursos da ordem de R$ 1,7 bilhão.
O pedido do banco, no entanto, se restringe ao período entre o segundo semestre de 2006 e 2008 e envolve investimentos totais de R$ 1,1 bilhão. A participação do BNDES nesse cenário seria equivalente a 60%.
A Light quer investir em itens como distribuição, melhoria do sistema e da qualidade de serviços e redução de perdas. Levy não descarta fazer um novo pedido ao banco no futuro para a segunda etapa do plano.
Trata-se do primeiro grande pedido de financiamento ao BNDES desde que a empresa foi vendida para o consórcio Rio Minas Energia Participações, formado por Cemig, Andrade Gutierrez, Pactual e Luce, no ano passado.
Quando ainda era controlada pela francesa EDF, em 2005, a Light contraiu empréstimo de R$ 727 milhões com o BNDES no âmbito de uma linha emergencial para distribuidoras de energia. O prazo de carência foi definido em quatro anos.
O banco estabeleceu uma série de cláusulas no contrato, como a redução do índice de perdas, e subscreveu debêntures (títulos de dívida) que podem ser convertidas em ações. Na prática, o banco ainda pode se tornar acionista da empresa.
Na época, a participação poderia chegar a até 30%. A possibilidade de se tornar sócio da Light gerou polêmica na época dada a situação financeira da empresa e aos problemas de gestão no período e foi interpretada por críticos como um socorro do banco à empresa.
Lucro menor
Os resultados do primeiro trimestre apontaram uma queda de 6,8% na comparação com igual período do ano passado e somaram R$ 94,4 milhões. A Light conseguiu reduzir as provisões para clientes inadimplentes de 5,4% do faturamento bruto no acumulado em 12 meses para 3,5%.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice