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11/05/2007
-
10h21
CRISTIANE BARBIERI
da Folha de S.Paulo
Os primeiros planos da Arcos Dorados S.A., a nova empresa formada para administrar as operações do McDonald's em 18 países da América Latina, são de investir US$ 300 milhões na região nos próximos três anos na abertura de novos restaurantes e na remodelação dos antigos. A empresa, que hoje tem 1.600 lanchonetes, espera abrir entre 40 a 60 novas unidades por ano no período.
"Estamos definindo nesse momento quanto será investido em cada país", afirmou Wood Staton, presidente-executivo e do conselho do Arcos Dorados, durante a primeira coletiva de imprensa da nova empresa. "O Brasil receberá uma grande parte desse total."
Segundo ele, o país tem capacidade de abrigar cerca de 270 novos restaurantes da marca, além dos 540 que existem hoje.
Apesar de a companhia estar destinando US$ 300 milhões à expansão, o valor tende a aumentar, já que os franqueados também terão de dar sua contrapartida nos investimentos.
"Cabe aos franqueados comprar os equipamentos e fazer a decoração das lojas", disse o colombiano naturalizado argentino Staton, cujo pai é brasileiro e a mãe é tcheca.
A Arcos nasce como uma das cem maiores empresas da América Latina e a maior no setor de restaurantes. No ano passado, a operação na região faturou US$ 2,3 bilhões. Para este ano, a receita esperada é de US$ 2,5 bilhões. No primeiro trimestre de 2007, o incremento nas vendas foi de 14,7%. A empresa não divulga seu lucro.
Com um modelo de negócios mais independente do que o de master franqueado tradicional, a Arcos Dorados estuda várias inovações para a região. Uma delas é a adoção de menus que já deram certo em outros países, como os cardápios gourmet assinados por chefs renomados, originários da Argentina.
Outra é fazer com que os melhores fornecedores de cada país atendam à boa parte das operações na região. As batatas fritas consumidas no Brasil, por exemplo, são compradas da subsidiária argentina da McCain. A Sadia, que hoje já atende à operação venezuelana do McDonald's, deverá ser levada para outros mercados. O mesmo acontecerá com os fornecedores brasileiros de queijo.
A intenção é conseguir melhores preços e aumentar o poder de barganha com fornecedores. Vários executivos foram promovidos dentro da nova estrutura do Arcos Dorados.
O argentino Sergio Alonso, presidente do McDonald's Brasil, passará a comandar toda a operação na América Latina, logo abaixo de Staton. Ainda não foi definido o nome de seu sucessor no país. Já a brasileira Flávia Vigio, diretora de comunicação no Brasil, ganhou o cargo de vice-presidente de comunicações para a América Latina.
O McDonald's fez a licença de desenvolvimento para a Arcos Dorados há três semanas, quando recebeu US$ 700 milhões de um grupo de investidores liderados por Staton. Entre eles, está a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o McDonald's
McDonald's prevê expansão no país
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da Folha de S.Paulo
Os primeiros planos da Arcos Dorados S.A., a nova empresa formada para administrar as operações do McDonald's em 18 países da América Latina, são de investir US$ 300 milhões na região nos próximos três anos na abertura de novos restaurantes e na remodelação dos antigos. A empresa, que hoje tem 1.600 lanchonetes, espera abrir entre 40 a 60 novas unidades por ano no período.
"Estamos definindo nesse momento quanto será investido em cada país", afirmou Wood Staton, presidente-executivo e do conselho do Arcos Dorados, durante a primeira coletiva de imprensa da nova empresa. "O Brasil receberá uma grande parte desse total."
Segundo ele, o país tem capacidade de abrigar cerca de 270 novos restaurantes da marca, além dos 540 que existem hoje.
Apesar de a companhia estar destinando US$ 300 milhões à expansão, o valor tende a aumentar, já que os franqueados também terão de dar sua contrapartida nos investimentos.
"Cabe aos franqueados comprar os equipamentos e fazer a decoração das lojas", disse o colombiano naturalizado argentino Staton, cujo pai é brasileiro e a mãe é tcheca.
A Arcos nasce como uma das cem maiores empresas da América Latina e a maior no setor de restaurantes. No ano passado, a operação na região faturou US$ 2,3 bilhões. Para este ano, a receita esperada é de US$ 2,5 bilhões. No primeiro trimestre de 2007, o incremento nas vendas foi de 14,7%. A empresa não divulga seu lucro.
Com um modelo de negócios mais independente do que o de master franqueado tradicional, a Arcos Dorados estuda várias inovações para a região. Uma delas é a adoção de menus que já deram certo em outros países, como os cardápios gourmet assinados por chefs renomados, originários da Argentina.
Outra é fazer com que os melhores fornecedores de cada país atendam à boa parte das operações na região. As batatas fritas consumidas no Brasil, por exemplo, são compradas da subsidiária argentina da McCain. A Sadia, que hoje já atende à operação venezuelana do McDonald's, deverá ser levada para outros mercados. O mesmo acontecerá com os fornecedores brasileiros de queijo.
A intenção é conseguir melhores preços e aumentar o poder de barganha com fornecedores. Vários executivos foram promovidos dentro da nova estrutura do Arcos Dorados.
O argentino Sergio Alonso, presidente do McDonald's Brasil, passará a comandar toda a operação na América Latina, logo abaixo de Staton. Ainda não foi definido o nome de seu sucessor no país. Já a brasileira Flávia Vigio, diretora de comunicação no Brasil, ganhou o cargo de vice-presidente de comunicações para a América Latina.
O McDonald's fez a licença de desenvolvimento para a Arcos Dorados há três semanas, quando recebeu US$ 700 milhões de um grupo de investidores liderados por Staton. Entre eles, está a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
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