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14/05/2007
-
16h31
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O dólar comercial foi negociado a R$ 2,009 valor de venda, nos últimos negócios desta segunda-feira, número 0,49% inferior ao fechamento de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,120, em queda de 0,47%.
Corretores informaram que o dia foi pouco movimentado, em linha com o baixo giro financeiro verificado na Bolsa de Valores. Na cotação máxima, a taxa chegou a R$ 2,017 e, na mínima, a R$ 2,009 (valor de fechamento). Trata-se da menor taxa cambial em seis anos.
O Banco Central limitou sua atuação no mercado ao habitual leilão de compra de moeda, adquirindo dólares à taxa de R$ 2,0147. O valor total adquirido é informado com um dia de atraso, mas profissionais de corretoras estimam que o volume de compra ficou abaixo do usual praticado pela instituição financeira (entre US$ 500 milhões e US$ 700 milhões).
"No curto prazo, é bem possível que a taxa caia abaixo de R$ 2,00, que já se tornou um patamar até psicológico. Se realmente cair, vai ser de forma muito menos violenta em comparação com a queda de R$ 2,05 para o nível atual", afirma João Carlos Reis, gerente de operações da corretora Prime. Para o profissional da corretora, o BC já mostrou que deve atuar com força para sustentar as cotações.
Na semana passada, a agência Fitch elevou o "rating" soberano do país de "BB" para "BB+", um nível anterior do chamado "investment grade" (grau de investimento, "BBB-"), classificação reserva para países considerados mais seguros para investir. Reis espera que as demais agências --a Moody's e a Standard&Poor's-- demorem mais alguns meses para seguir o mesmo caminho da Fitch. "É possível que uma das agências coloquem o Brasil com perspectivas positivas [para mudança de rating] e somente no final de ano façam o upgrade", avalia.
Juros futuros
Os principais contratos DI negociados na BM&F projetaram taxas menores na comparação com os fechamentos de sexta-feira. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,46% ante 11,47% na semana passada. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada cedeu de 10,75% para 10,73%. Já no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada passou de 10,52% para 10,50%.
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O dólar comercial foi negociado a R$ 2,009 valor de venda, nos últimos negócios desta segunda-feira, número 0,49% inferior ao fechamento de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,120, em queda de 0,47%.
Corretores informaram que o dia foi pouco movimentado, em linha com o baixo giro financeiro verificado na Bolsa de Valores. Na cotação máxima, a taxa chegou a R$ 2,017 e, na mínima, a R$ 2,009 (valor de fechamento). Trata-se da menor taxa cambial em seis anos.
O Banco Central limitou sua atuação no mercado ao habitual leilão de compra de moeda, adquirindo dólares à taxa de R$ 2,0147. O valor total adquirido é informado com um dia de atraso, mas profissionais de corretoras estimam que o volume de compra ficou abaixo do usual praticado pela instituição financeira (entre US$ 500 milhões e US$ 700 milhões).
"No curto prazo, é bem possível que a taxa caia abaixo de R$ 2,00, que já se tornou um patamar até psicológico. Se realmente cair, vai ser de forma muito menos violenta em comparação com a queda de R$ 2,05 para o nível atual", afirma João Carlos Reis, gerente de operações da corretora Prime. Para o profissional da corretora, o BC já mostrou que deve atuar com força para sustentar as cotações.
Na semana passada, a agência Fitch elevou o "rating" soberano do país de "BB" para "BB+", um nível anterior do chamado "investment grade" (grau de investimento, "BBB-"), classificação reserva para países considerados mais seguros para investir. Reis espera que as demais agências --a Moody's e a Standard&Poor's-- demorem mais alguns meses para seguir o mesmo caminho da Fitch. "É possível que uma das agências coloquem o Brasil com perspectivas positivas [para mudança de rating] e somente no final de ano façam o upgrade", avalia.
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Os principais contratos DI negociados na BM&F projetaram taxas menores na comparação com os fechamentos de sexta-feira. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,46% ante 11,47% na semana passada. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada cedeu de 10,75% para 10,73%. Já no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada passou de 10,52% para 10,50%.
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