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População cresce quatro vezes e analfabetismo cai de 56% para 12% desde 40
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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
Estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado hoje um estudo sobre tendências demográficas que mostra que a população brasileira aumentou quatro vezes entre o primeiro censo realizado pelo instituto, de 1940, e o último censo do século passado, de 2000, atingindo 169,8 milhões de habitantes.
Entre outras conclusões, o estudo aponta que a taxa de analfabetismo entre pessoas de 10 anos ou mais foi reduzido de 56,8% da população, em 1940, para 12,1% em 2000. Em número absolutos, o país tinha em 1940 a mesma quantidade de analfabetos que em 2000: 16,4 milhões de pessoas.
No entanto, a proporção de analfabetos continuava alta no país. O Censo de 2000 apontava que os analfabetos representavam mais de 30% da população em 1.335 municípios brasileiros.
De acordo com o estudo, as dez maiores taxas de analfabetismo em 1940 foram registradas em Estados do Norte e Nordeste, com exceção de Goiás. Sessenta anos depois, o quadro persiste: as duas regiões ainda detêm os Estados com as maiores taxas de analfabetismo do país.
Segundo a gerente de Projeto de Análises Estruturais Especiais da População, Nilza Pereira, o nível educacional do brasileiro observou melhora no período. A alfabetização apresentou sua maior taxa na Região Sul, enquanto que a Região Nordeste permaneceu a menor nos dois censos.
Em 1940, menos de um terço das pessoas entre 7 e 14 anos freqüentava a escola. Em 2000, a taxa de escolarização nessa faixa etária passou para cerca de 95%.
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