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FMI prevê crescimento de 7% para a economia russa em 2007
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da Efe, em Moscou
com Folha Online
O FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê um crescimento de 7% para o PIB (Produto Interno Bruto) da Rússia, afirmou nesta sexta-feira (25) o chefe da missão da entidade em Moscou, Paul Thomsen.
"Todos os fatores que agora sustentam o crescimento continuarão exercendo sua influência", disse em entrevista coletiva o representante do FMI.
Thomsen acrescentou que o FMI considera que os preços do petróleo continuarão em um nível elevado, que o fluxo de capitais à Rússia será mantido, que a confiança dos investidores na economia russa parece ser estável e que a produtividade do trabalho continuará aumentando.
"Por todos esses motivos, esperamos que o crescimento do PIB (russo) seja de 7%", disse Thomsen, ressaltando que se há risco de alteração desta previsão, "será somente para alta".
Sobre a expansão da economia russa em 2008, Thomsen afirmou que, na opinião dos analistas do FMI, o crescimento do PIB será inferior ao de 2007, mas "muito pouco inferior".
O FMI considera que nos próximos anos desaparecerão o superávit fiscal e o da balança de pagamentos que a Rússia apresenta, até mesmo se os preços do petróleo se mantiverem em níveis elevados.
"Mas isto não é um problema. A Rússia não terá dificuldades para financiar um pequeno déficit", afirmou Thomsen.
O representante do FMI assegurou que "não se vislumbra no horizonte nenhuma crise como a de 1998", quando o sistema financeiro da Rússia entrou em colapso, o que obrigou as autoridades a declarar moratória.
"Se as autoridades russas permitem o reaquecimento da economia, terão que endurecer as políticas orçamentárias, o que inevitavelmente reduzirá durante um tempo os ritmos de crescimento", explicou.
Brasil
O FMI prevê um crescimento de 4,5% para o PIB do Brasil neste ano. No entanto, o dado poderá ser revisado após a divulgação dos números sobre as contas nacionais referentes ao primeiro trimestre, que será feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no final de junho.
De qualquer forma, o representante do fundo no Brasil, Max Alier, fez ontem (24) uma avaliação positiva sobre a economia brasileira e sobre os projetos que o governo pretende implementar por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Para Alier, a atual cotação do dólar, embora seja criticada pelos exportadores, reflete os fundamentos do país.
"A taxa de cambio está refletindo a melhora da economia brasileira", disse ele que citou ainda como fatores positivos o preço das commodities, a entrada de investimento direto, a melhora na composição da dívida pública, a redução do risco-país e a elevação da nota de risco dada por agências de "rating".
"Todos esses eventos levam a uma entrada de investimentos. Isso reflete a melhora dos fundamento econômicos", completou Alier.
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