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15/12/2000
-
14h15
FHC encerra conselho do Mercosul
da Reuters, em Florianópolis
O presidente Fernando Henrique Cardoso abriu as reuniões desta manhã da cúpula do Mercosul dizendo que o bloco pretende avançar nas negociações para a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), mas com cautela e precaução.
"Somos gatos escaldados, o que nos interessa é um acordo bom para todas as partes", disse o presidente em seu discurso de abertura.
Cardoso disse ainda que a preocupação maior do bloco e do Brasil não são as tarifas e sim as regras antidumping.
"Estamos diante de uma nova realidade política nos Estados Unidos. Vamos ver o que vai ser o governo Bush e o que pretende fazer", disse o presidente, acrescentando que o bloco pretende negociar sempre em conjunto daqui para a frente.
"Isso é bom porque estamos aprendendo a conviver e também porque temos mais capacidade de barganha."
TEC
Em seu discurso, Cardoso procurou fazer um balanço da atual situação do Mercosul, voltando a afirmar que o fortalecimento do bloco é necessário para que se possa negociar com outros parceiros, entre eles a União Européia e o pacto andino.
Segundo o presidente brasileiro, o Mercosul está fazendo um esforço para superar suas divergências internas. Entre as maiores divergências está a dificuldade do bloco em alcançar um acordo automotivo, em reduzir a TEC (Tarifa Externa Comum) e incluir produtos como o açúcar, por exemplo, na zona de livre comércio.
Para completar a crise, o Chile anunciou, na semana passada, o início das negociações para fechar um acordo bilateral com os Estados Unidos, o que provocou a desaceleração das negociações para sua entrada no Mercosul.
Para o ministro das Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, porém, essas questões estão aos poucos sendo superadas.
Na reunião desta manhã, Lampreia também fez um balanço do tempo em que o Brasil esteve na presidência do bloco.
Para ele, o acordo para redução da TEC, a antecipação do acerto sobre as metas fiscais e de inflação conjuntas e o acordo automotivo, ambos fechados na reunião de Florianópolis, são pontos fundamentais para o fortalecimento do bloco.
Depois da apresentação de Cardoso e do ministro Lampreia, o presidente argentino, Fernando De La Rúa, também defendeu o acordo automotivo e a criação de mais comissões que possam trabalhar na solução dos conflitos internos do bloco.
FHC diz que Mercosul quer cautela em negociação com Alca
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da Reuters, em Florianópolis
O presidente Fernando Henrique Cardoso abriu as reuniões desta manhã da cúpula do Mercosul dizendo que o bloco pretende avançar nas negociações para a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), mas com cautela e precaução.
"Somos gatos escaldados, o que nos interessa é um acordo bom para todas as partes", disse o presidente em seu discurso de abertura.
Cardoso disse ainda que a preocupação maior do bloco e do Brasil não são as tarifas e sim as regras antidumping.
"Estamos diante de uma nova realidade política nos Estados Unidos. Vamos ver o que vai ser o governo Bush e o que pretende fazer", disse o presidente, acrescentando que o bloco pretende negociar sempre em conjunto daqui para a frente.
"Isso é bom porque estamos aprendendo a conviver e também porque temos mais capacidade de barganha."
TEC
Em seu discurso, Cardoso procurou fazer um balanço da atual situação do Mercosul, voltando a afirmar que o fortalecimento do bloco é necessário para que se possa negociar com outros parceiros, entre eles a União Européia e o pacto andino.
Segundo o presidente brasileiro, o Mercosul está fazendo um esforço para superar suas divergências internas. Entre as maiores divergências está a dificuldade do bloco em alcançar um acordo automotivo, em reduzir a TEC (Tarifa Externa Comum) e incluir produtos como o açúcar, por exemplo, na zona de livre comércio.
Para completar a crise, o Chile anunciou, na semana passada, o início das negociações para fechar um acordo bilateral com os Estados Unidos, o que provocou a desaceleração das negociações para sua entrada no Mercosul.
Para o ministro das Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, porém, essas questões estão aos poucos sendo superadas.
Na reunião desta manhã, Lampreia também fez um balanço do tempo em que o Brasil esteve na presidência do bloco.
Para ele, o acordo para redução da TEC, a antecipação do acerto sobre as metas fiscais e de inflação conjuntas e o acordo automotivo, ambos fechados na reunião de Florianópolis, são pontos fundamentais para o fortalecimento do bloco.
Depois da apresentação de Cardoso e do ministro Lampreia, o presidente argentino, Fernando De La Rúa, também defendeu o acordo automotivo e a criação de mais comissões que possam trabalhar na solução dos conflitos internos do bloco.
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