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18/12/2000 - 14h25

Dólar paralelo se mantém na maior cotação do ano, a R$ 2,19

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PEDRO SOARES
da Folha Online

Após atingir a maior taxa do ano devido às remessas ilegais de dólares motivadas pela aprovação no Congresso da quebra de sigilo bancário, o dólar paralelo estacionou desde sexta-feira, mas se mantém na cotação mais elevada de 2000.

Hoje, a moeda está cotada nas casas de câmbio de São Paulo a R$ 2,16 na compra e R$ 2,19 na venda, mesma taxa do fechamento de sexta.

O dólar paralelo do Rio também está estável a R$ 2,07 para a compra e R$ 2,15 para a venda.

No segmento turismo, o dólar recuava na esteira do comercial, que há pouco tinha queda de 0,50% (R$ 1,956). O turismo caía 0,49%, a R$ 1,96 na compra e R$ 2,03 na venda.

O dólar paralelo ficou bastante pressionado, atingindo a atual marca recorde do ano, na semana passada porque houve uma corrida para a compra de moeda para mandar dinheiro ilegal ao exterior.

Segundo analistas do mercado e operadores de casas de câmbio, muitas pessoas e empresas com 'negócios ilícitos'', que não podem passar pelo mercado comercial, estavam aproveitando para remeter recursos para o exterior negociando no paralelo. Isso estaria pressionando a cotação.

Em São Paulo, o dólar paralelo disparou 0,92% na quinta, cotado também a R$ 2,19 para a venda.

Entretanto analistas explicam que outros fatores pressionam o paralelo no final do ano. São eles: a maior procura por dólares para viagens no final do ano, sobretudo as de Ano Novo, e remessas ilegais para pagar produtos contrabandeados para abastecer vendedores ambulantes no período de Natal. Em geral todo o final de ano, o dólar paralelo fica pressionado por conta desses motivos.

Quem compra dólares tem dois caminhos para fechar seus negócios: de forma legal por meio de bancos que operam no mercado comercial, em geral para volumes maiores, ou no paralelo, que não emite recibo nem é tributado, usado para menores quantias de moeda e operações ilegais.
 

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