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19/12/2000 - 19h56

Greve de aeroviários vai parar na Justiça

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

A Justiça julgará a legalidade da greve de alerta de hoje dos aeroviários e o dissídio coletivo da categoria -com data-base em 1º de dezembro.

A decisão da Justiça poderá ser diferente para os trabalhadores da categoria -composta por 54 mil pessoas.

É que os aeroviários terão dois julgamentos diferentes. O TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo julga amanhã o dissídio do Sindicato dos Aeroviários de São Paulo, ligado à Força Sindical.

Já o TST (Tribunal Superior do Trabalho) realiza na quinta-feira uma audiência de conciliação na quinta-feira em Brasília com as empresas aeroviárias e o Sindicato Nacional dos Aeroviários, ligado à CUT.

No julgamento de São Paulo, o dissídio foi pedido pelo Ministério Público do Trabalho, que entende que "a população é quem arca com os prejuízos causados pela manifestação em torno de interesse particular".

Na audiência de Brasília, quem pediu o dissídio foi o sindicato patronal dos aeroviários.

Segundo a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Sandra Balbino, a categoria deve entrar em greve entre o Natal e Ano Novo.

"O TST sempre dá decisão desfavorável ao trabalhador. Será impossível negociar o salário dos aeroviários nos tribunais", disse.

Os trabalhadores querem 20% de reajuste e renovação das cláusulas sociais do acordo coletivo da categoria.

Os empresários propõem 4% de reajuste e corte de cláusulas sociais do acordo coletivo, como anuênio e redução da hora extra e adicional noturno, que, segundo cálculos do sindicato, significam 20% do salário dos aeroviários.

E-mail: fabiana.futema@folha.com.br

 

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