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26/12/2000 - 09h09

Fusão do celular com computador chega ao público em 2001

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RICHARD BAUM
da Reuters, em Londres

Se você está comprando um moderno telefone celular neste final de ano, não espere que ele vá impressionar seus amigos por muito tempo.

O Ano Novo promete tantas mudanças no jeito pelo qual esses aparelhos funcionarão, que o que é novidade hoje já deve estar antiquado em poucos meses.

Telas coloridas, funções de agenda eletrônica e jogos serão algumas das opções das vítimas da moda dos celulares na Europa.

Embora algumas dessas tecnologias já tenham chegado ao mercado a tempo para o Natal, a escolha pelos chamados 'feature phones'' deve explodir no próximo ano.

No passado, o desafio dos fabricantes para superar a concorrência era tornar os telefones cada vez menores. Agora, após os aparelhos terem encolhido até o mínimo possível, passaram a enfatizar os diferentes usos que eles podem ter.

Enquanto o design e o tamanho ainda são importantes para o imenso mercado dos adolescentes, o foco agora está voltado para a fusão entre os celulares com os computadores de mão.

Telefones que contam com funções de agenda e de assistente pessoal digital (PDA) já estão à venda desde que a Nokia lançou o Communicator, em 1998. Espécie de computador com telefone em miniatura, o Communicator parecia muito caro inicialmente, mas sua idéia conquistou o mercado e começa a abrir caminho para dispositivos ainda mais sofisticados.

Até a metade de 2001 a Nokia promete lançar um Communicator colorido, enquanto a Ericsson tem feito sucesso no setor com seu recém-lançado R380, que combina um telefone portátil do tamanho habitual com uma tela com funções acessíveis ao tocar na tela.

Embora o seu custo, cerca de US$ 650, limite o seu uso a um pequeno nicho de mercado, espera-se que os preços do R380 estejam consideravelmente mais baixos até meados de 2001.

'O que aprendi nos últimos 10 anos é que o que hoje é para apenas um nicho, torna-se popular no ano seguinte'', disse Jonathan Hook, diretor de marketing da Carphone Warehouse, maior rede varejista de telefones celulares da Europa.

As empresas de telefones estão precisando adquirir conhecimentos em novos ramos para incluir jogos, gravadores de música MP3 e câmeras digitais em seus aparelhos. Isso os obriga a se aliar com os tradicionais fabricantes de eletrônicos.

Exemplos dessas colaborações são as alianças entre Siemens e Casio e entre Motorola e Palm. A Nokia, dizem analistas, deve se aliar com alguma companhia japonesa em breve.

Para grupos do Japão, como a Sony ou a Panasonic, trata-se de uma grande chance para se expandir para um mercado dominado até agora por companhias européias.

E a Microsoft, a gigante dos softwares, também vê uma brecha para entrar nesse mercado, fornecendo os programas que vão gerenciar o funcionamento desses pequenos celulares-computadores.

 

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