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07/01/2001 - 09h31

Novos grupos reacendem a disputa entre companhias aéreas

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da Folha de S. Paulo

A chegada de novos concorrentes ao mercado de aviação pode reacender uma disputa que estava morna nos últimos tempos. Em 1997, o governo começou a desregulamentar o setor e o que se viu foi uma disputa feroz.

"O cartel foi desmascarado, houve guerra tarifária e mais de um milhão de passageiros pôde voar pela primeira vez", diz Caio Carvalho, da Embratur.

Em 1998, as companhias se reuniram e resolveram acabar com a guerra. Uma das únicas opções que sobraram para quem busca descontos foram os vôos fretados.

A diferença de preço é tão grande que agências de turismo vendem pacotes com passagem aérea, diárias de hotel e passeios com valores mais baixos do que um bilhete em vôo regular.

Uma temporada de sete noites em Fortaleza em hotel três estrelas, incluindo a passagem aérea, sai por R$ 600. Só o bilhete, em vôo normal, sai por R$ 721 (ida e volta). Nos dois casos, a companhia é a Varig. "A passagem num vôo fretado sai, na maioria dos casos, pela metade do preço para o passageiro", diz Adriano Gomes Santa Ana, gerente da Soletur.

A Soletur era a 15ª maior operadora de turismo em São Paulo quando começou a investir em vôos charter, há seis anos. Hoje é a segunda, com 70 vôos fretados por semana.

A maioria dos vôos é feita pelas companhias aéreas regulares, que aproveitam o fim-de-semana para ocupar aeronaves que ficariam paradas na pista do aeroporto.
Essa é uma das razões que explicam o preço mais baixo da tarifa. O outro motivo é que os vôos acabam saindo lotados. Em algumas companhias charter, os aviões não levantam vôo se não estiverem cheios.
 

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