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22/01/2001
-
18h26
MICHEL BLANCO
da Folha Online
A Converse, fabricante dos legendários tênis All Star, entrou hoje com pedido de falência após ser pisoteada pelas rivais Nike, Adidas e Reebok.
A empresa anunciou que como parte do programa de reorganização, irá parar de fabricar os tênis All Star e outros produtos, e licenciar sua marca para outros fabricantes.
A Converse também anunciou que fechará fábricas nos EUA -embora não tenha especificado o número, especulações indicam que serão três plantas- e transferirá sua produção para fabricantes na Ásia. O fechamento das fábricas deverá por cerca de mil empregados nas ruas.
A Converse vem perdendo espaço no mercado, enquanto Nike, Reebok e Adidas lançam a cada ano novas e incrementadas versões de tênis amparados por intensas campanhas de marketing, em que figuram atletas famosos, como ídolos do futebol internacional e basquete norte-americano.
Desde 1995, a empresa acumula prejuízo de cerca de US$ 161,7 milhões. Em 1999, a Converse registrou vendas de US$ 252 milhões, enquanto a Nike, líder mundial em calçados esportivos, teve faturamento de US$ 9 bilhões até o ano fiscal terminado em maio passado.
Em seu pedido de falência, a Converse declarou US$ 202,1 milhões em ativos e dívidas de US$ 226,2 milhões.
No terceiro trimestre de 2000 -último resultado financeiro divulgado pela empresa -, a Converse teve prejuízo de US$ 5,4 milhões, ou US$ 0,31 por ação, enquanto as vendas caíram 22% em relação ao ano anterior.
A companhia concordou em vender o prédio de sua sede em North Reading (Massachusetts) por US$ 15,1 milhões para reduzir suas dívidas.
O tênis All Star leva a assinatura de Chuck Taylor, um pioneiro do basquete nascido em 1901, que jogava antes mesmo de serem estabelecidas ligas profissionais do esporte.
Durante os anos 50 e 60, o All-Star era muito popular entre os jogadores profissionais do basquete norte-americano. E nos últimos anos, chegou a patrocinar importantes figuras do esporte, como Karl Malone, do Utah Jazz e outras "lendas'' como Larry Bird e Julius Erving.
Fabricante do tênis All Star pede falência
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da Folha Online
A Converse, fabricante dos legendários tênis All Star, entrou hoje com pedido de falência após ser pisoteada pelas rivais Nike, Adidas e Reebok.
A empresa anunciou que como parte do programa de reorganização, irá parar de fabricar os tênis All Star e outros produtos, e licenciar sua marca para outros fabricantes.
A Converse também anunciou que fechará fábricas nos EUA -embora não tenha especificado o número, especulações indicam que serão três plantas- e transferirá sua produção para fabricantes na Ásia. O fechamento das fábricas deverá por cerca de mil empregados nas ruas.
A Converse vem perdendo espaço no mercado, enquanto Nike, Reebok e Adidas lançam a cada ano novas e incrementadas versões de tênis amparados por intensas campanhas de marketing, em que figuram atletas famosos, como ídolos do futebol internacional e basquete norte-americano.
Desde 1995, a empresa acumula prejuízo de cerca de US$ 161,7 milhões. Em 1999, a Converse registrou vendas de US$ 252 milhões, enquanto a Nike, líder mundial em calçados esportivos, teve faturamento de US$ 9 bilhões até o ano fiscal terminado em maio passado.
Em seu pedido de falência, a Converse declarou US$ 202,1 milhões em ativos e dívidas de US$ 226,2 milhões.
No terceiro trimestre de 2000 -último resultado financeiro divulgado pela empresa -, a Converse teve prejuízo de US$ 5,4 milhões, ou US$ 0,31 por ação, enquanto as vendas caíram 22% em relação ao ano anterior.
A companhia concordou em vender o prédio de sua sede em North Reading (Massachusetts) por US$ 15,1 milhões para reduzir suas dívidas.
O tênis All Star leva a assinatura de Chuck Taylor, um pioneiro do basquete nascido em 1901, que jogava antes mesmo de serem estabelecidas ligas profissionais do esporte.
Durante os anos 50 e 60, o All-Star era muito popular entre os jogadores profissionais do basquete norte-americano. E nos últimos anos, chegou a patrocinar importantes figuras do esporte, como Karl Malone, do Utah Jazz e outras "lendas'' como Larry Bird e Julius Erving.
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