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13/07/2000
-
10h39
da Reuters
em Washington
O chairman do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, disse na noite de quarta-feira (12) que é hora de reforçar o sistema financeiro mundial para defender-se contra futuras crises, já que a próxima virá mais cedo ou mais tarde.
Falando no Conselho de Relações Exteriores em Nova York, o chairman insistiu com os participantes, formados por representantes do mercado financeiro e investidores, que usem o que ele chamou de uma ``relativa calma'' no sistema financeiro mundial, para enfrentar as fraquezas que causaram problemas no passado, como a crise financeira dos mercados asiáticos de 1997 a 1999.
``Não conhecemos, e provavelmente não precisamos conhecer, a natureza precisa da próxima crise internacional financeira'', disse ele em seu discurso. ``Que haverá uma (crise), isso é tão certo como a persistência humana à indiscrição financeira''.
Em seu discurso distribuído com antecedência em Washington, Greenspan não falou de previsões imediatas para a economia dos Estados Unidos ou sobre as taxas de juros no curto prazo.
Ele disse que a primeira linha de defesa contra as crises, como as experimentadas durante a imobilização da economia dos EUA após a moratória russa em 1998, é o desenvolvimento de 'vias múltiplas de intermediação financeira'. Isso consiste em apoiar-se em um sistema sofisticado de bancos e de mercados de capitais bem desenvolvidos para prover os fundos de investimento necessários.
Mas construir um sistema assim levaria tempo, alertou Greenspan. Enquanto isso, o essencial era acabar com algumas fontes imediatas de fraquezas no sistema financeiro global --particularmente em um momento em que a globalização crescente cria novos desafios todos os dias.
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Greenspan diz que é preciso reforçar sistema financeiro mundial
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em Washington
O chairman do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, disse na noite de quarta-feira (12) que é hora de reforçar o sistema financeiro mundial para defender-se contra futuras crises, já que a próxima virá mais cedo ou mais tarde.
Falando no Conselho de Relações Exteriores em Nova York, o chairman insistiu com os participantes, formados por representantes do mercado financeiro e investidores, que usem o que ele chamou de uma ``relativa calma'' no sistema financeiro mundial, para enfrentar as fraquezas que causaram problemas no passado, como a crise financeira dos mercados asiáticos de 1997 a 1999.
``Não conhecemos, e provavelmente não precisamos conhecer, a natureza precisa da próxima crise internacional financeira'', disse ele em seu discurso. ``Que haverá uma (crise), isso é tão certo como a persistência humana à indiscrição financeira''.
Em seu discurso distribuído com antecedência em Washington, Greenspan não falou de previsões imediatas para a economia dos Estados Unidos ou sobre as taxas de juros no curto prazo.
Ele disse que a primeira linha de defesa contra as crises, como as experimentadas durante a imobilização da economia dos EUA após a moratória russa em 1998, é o desenvolvimento de 'vias múltiplas de intermediação financeira'. Isso consiste em apoiar-se em um sistema sofisticado de bancos e de mercados de capitais bem desenvolvidos para prover os fundos de investimento necessários.
Mas construir um sistema assim levaria tempo, alertou Greenspan. Enquanto isso, o essencial era acabar com algumas fontes imediatas de fraquezas no sistema financeiro global --particularmente em um momento em que a globalização crescente cria novos desafios todos os dias.
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