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29/01/2001 - 13h01

Consórcios esperam crescimento de 7% com viagens ao exterior

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PAULO HENRIQUE DE SOUSA
do Folhainvest, da Folha de S.Paulo

O presidente da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), Eriodes Battistella, avalia que a liberação dos consórcios para viagens internacionais vai ajudar a manter o crescimento da indústria dos consórcios, que deverá movimentar este ano R$ 11 bilhões. Isso vai representar um crescimento de 7% em relação ao ano passado.

O setor de imóveis cresceu 21%, até novembro do ano passado, em número de cotas. Já o segmento de automóveis tem mostrado um desaquecimento. Battistella observa que a concorrência com os financiamentos tem fustigado o mercado de consórcios de carros.

Marilza, da Bancorbras, concorda que os planos de carros crescem menos do que os demais tipos de consórcios. Ela comenta que, em determinados períodos, a "concorrência é feroz", justamente pelas facilidades dos financiamentos.

O caso do engenheiro Reynaldo Gomes dos Reis Ansarah, 32, corrobora as explicações anteriores. Decidido a comprar um carro, ele pesquisou todas as alternativas existentes no mercado.

Optou pelo financiamento. Ele explica que o que o levou a afastar a possibilidade do consórcio é o aumento das prestações. No financiamento pelo CDC (Crédito Direto ao Consumidor), as prestações são fixas. "Daqui a três anos, estarei pagando o mesmo valor."

Nem mesmo a prestação inicial menor o convenceu a fazer um consórcio. Para ele, consórcio é para quem já tem carro.

É justamente o que argumenta o diretor da Rodobens, a maior empresa de consórcios do país. 'Financiamento é para quem precisa do carro agora; já o consórcio é para quem quer programar a trocar do automóvel."

O BC também decidiu amenizar a principal fragilidade do sistema de consórcios: o risco de quebra da administradora. O BC determinou que uma empresa só poderá administrar um total de cotas não superior a seis vezes o seu patrimônio. Antes, essa relação era de no máximo oito vezes.
 

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