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05/02/2001
-
21h00
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A empresa norte-americana de biotecnologia Monsanto deverá destruir um lote de soja e milho transgênicos de sua fazenda experimental situado no município de Não-Me-Toque (268 km de Porto Alegre), que foi ocupada por membros do MST (Movimento dos Sem-Terra) no último dia 25 de janeiro.
O protesto teve a participação do agricultor francês José Bové, que virou celebridade em agosto de 1999 ao ser preso por destruir a fachada de uma loja da rede norte-americana de lanchonetes McDonald's, que estava em construção em Millau (sul da França), cidade onde ele produz queijos roquefort. O ataque à fazenda da Monsanto fez parte da série de manifestações do Fórum Anti-Davos.
A destruição da lavoura experimental de soja e milho transgênicos da Monsanto deverá ser oficializada pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), que reúne seus especialistas na próxima quarta e quinta, em Brasília.
Na fazenda, onde trabalham cerca de cem funcionários, a Monsanto pesquisa um tipo de milho e soja resistentes ao ataques de insetos. No protesto de Bové, houve a destruição parcial de um laboratório usado pelos cientistas.
No Rio Grande do Sul, onde há oficialmente 84,33 hectares de área plantada com transgênicos para fins científicos, a empresa possui ainda fazendas experimentais em Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga.
APOIO
O secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, participará na próxima sexta-feira, em Montpellier, na França, do julgamento de Bové. Nessa cidade, ele destruiu em junho de 1999, uma lavoura experimental de arroz transgênico.
"Vou aproveitar para fazer contato com centros de pesquisa da França. Queremos parcerias contra o avanço dos transgênicos", diz Hoffmann, que firmou um acordo informal com Bové, durante o Fórum Anti-Davos, para ampliar o movimento contra os chamados OGM (Organismos Geneticamente Modificados).
Empresa destruirá soja e milho transgênicos em área atacada por Bové
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da Folha Online
A empresa norte-americana de biotecnologia Monsanto deverá destruir um lote de soja e milho transgênicos de sua fazenda experimental situado no município de Não-Me-Toque (268 km de Porto Alegre), que foi ocupada por membros do MST (Movimento dos Sem-Terra) no último dia 25 de janeiro.
O protesto teve a participação do agricultor francês José Bové, que virou celebridade em agosto de 1999 ao ser preso por destruir a fachada de uma loja da rede norte-americana de lanchonetes McDonald's, que estava em construção em Millau (sul da França), cidade onde ele produz queijos roquefort. O ataque à fazenda da Monsanto fez parte da série de manifestações do Fórum Anti-Davos.
A destruição da lavoura experimental de soja e milho transgênicos da Monsanto deverá ser oficializada pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), que reúne seus especialistas na próxima quarta e quinta, em Brasília.
Na fazenda, onde trabalham cerca de cem funcionários, a Monsanto pesquisa um tipo de milho e soja resistentes ao ataques de insetos. No protesto de Bové, houve a destruição parcial de um laboratório usado pelos cientistas.
No Rio Grande do Sul, onde há oficialmente 84,33 hectares de área plantada com transgênicos para fins científicos, a empresa possui ainda fazendas experimentais em Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga.
APOIO
O secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermeto Hoffmann, participará na próxima sexta-feira, em Montpellier, na França, do julgamento de Bové. Nessa cidade, ele destruiu em junho de 1999, uma lavoura experimental de arroz transgênico.
"Vou aproveitar para fazer contato com centros de pesquisa da França. Queremos parcerias contra o avanço dos transgênicos", diz Hoffmann, que firmou um acordo informal com Bové, durante o Fórum Anti-Davos, para ampliar o movimento contra os chamados OGM (Organismos Geneticamente Modificados).
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