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10/02/2001
-
16h58
da Folha Online
O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse hoje num seminário da Fundação Getúlio Vargas que os empréstimos que o Brasil vai pegar este ano do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento para fechar as contas externas já estavam previstos desde o ano passado.
Segundo ele, esses empréstimos, que totalizam US$ 1,25 milhão, interessam ao Brasil porque são "dinheiro barato, com prazo conveniente". O dinheiro será usado para a rolagem da dívida externa e pagamento de juros, que totalizarão este ano cerca de US$ 10 bilhões.
Apesar de ainda ver riscos externos para a economia brasileira, Armínio disse que considera que o déficit em transações correntes está bem administrado. Ele acha positivo que o país não dependa mais de capitais de curto prazo.
Além do risco externo, o presidente do BC vê dois riscos políticos na conjuntura brasileira: as eleições na Câmara e no Senado e as eleições de 2002. Disse, porém, que os brasileiros mostraram, nas eleições municipais de 2000, que têm preferência pelas propostas de transparência e responsabilidade fiscal.
Armínio Fraga não se pronunciou sobre a crise entre Brasil e o Canadá por causa da suspensão da compra de carne brasileira pelo governo canadense.
Empréstimos internacionais serão usados para a rolagem da dívida
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O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse hoje num seminário da Fundação Getúlio Vargas que os empréstimos que o Brasil vai pegar este ano do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento para fechar as contas externas já estavam previstos desde o ano passado.
Segundo ele, esses empréstimos, que totalizam US$ 1,25 milhão, interessam ao Brasil porque são "dinheiro barato, com prazo conveniente". O dinheiro será usado para a rolagem da dívida externa e pagamento de juros, que totalizarão este ano cerca de US$ 10 bilhões.
Apesar de ainda ver riscos externos para a economia brasileira, Armínio disse que considera que o déficit em transações correntes está bem administrado. Ele acha positivo que o país não dependa mais de capitais de curto prazo.
Além do risco externo, o presidente do BC vê dois riscos políticos na conjuntura brasileira: as eleições na Câmara e no Senado e as eleições de 2002. Disse, porém, que os brasileiros mostraram, nas eleições municipais de 2000, que têm preferência pelas propostas de transparência e responsabilidade fiscal.
Armínio Fraga não se pronunciou sobre a crise entre Brasil e o Canadá por causa da suspensão da compra de carne brasileira pelo governo canadense.
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