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10/02/2001
-
20h01
MÁRIO TONOCCHI
da Folha Online, em Campinas
O Brasil ganha, até o início do Carnaval deste ano, mais uma marca de Absinto, o Lautrec Dubar, fabricado no interior de São Paulo.
Esta é a segunda marca brasileira desde a liberação da venda no país, no final do ano passado, da bebida que já virou moda entre consumidores impressionados com o mistério que envolve o produto.
Considerada alucinógena e proibida no final do século 19 em todo o mundo, o produto volta hoje com corantes que diminuem o brilho da "Fada Verde", como ficou conhecida bebida predileta de poetas como Paul Verlaine e Rimbaud e pintores como Degas e Tolouse-Lautrec.
A Dubar Indústria e Comércio de Bebidas Ltda., de Jundiaí (60 km de São Paulo) que em 1913 iniciou a fabricação o "Aperitivo Suíço" uma espécie de Absinto com 75% de teor alcoólico, entra no mercado para competir com a Absinto Camargo, produzido em São Roque (42 km de São Paulo). O Aperitivo Suíço parou de ser fabricado em 1935, com a proibição do comércio no país.
As duas fábricas do Absinto nacional aparecem no mercado brasileiro de bebidas com objetivos distintos e em busca de públicos diferentes.
De acordo com o diretor da Uniland Export, que exporta bebidas destiladas brasileiras e produz o Absinto Camargo no Brasil, Mario Reuter Camargo, a intenção é manter uma produção artesanal com a fabricação máxima de 2.000 caixas com 12 garrafas de 700 ml ao mês.
A produção da bebida com 53,4% de álcool, que consumiu R$ 50 mil em investimentos, pretende manter o "mistério" que envolve a bebida que foi banida do planeta acusada de causar alucinações e crimes depois de uma cruzada moralista na Europa.
"Nossa produção hoje chega a 500 caixas mas pretendemos chegar às 2.000 mil caixas. Queremos nossa bebida como mais uma opção no bares dos lares brasileiros", observa Camargo.
Cachaça
Já a Dubar, fábrica de bebidas populares como o Fogo Paulista, aposta em outros nichos de mercado para vender uma produção inicial de 500 mil litros do Absinto a 50% de álcool na composição.
O limite no Brasil é de 54%, o que causou a polêmica e suspensão da importação do produto no final do ano passado e que acabou voltando com padrões nacionais aceitáveis pela lei.
Segundo o diretor industrial da empresa em Jundiaí, Rui Galvanni, a produção vai depender da resposta do mercado para o produto.
"Temos duas área de atuação. As pessoas de maior poder aquisitivo que vão degustar a bebida em casas noturnas e as pessoas com poucos recursos", explica o diretor.
Para Galvanni, que diz já ter feito uma experiência, a moda para os pobres será colocar o Absinto, em gotas, na cachaça. "O pessoal vai colocar na pinga. Já experimentamos e fica muito gostoso. A pinga fica mais suave", afirma.
A Dubar estuda colocar no mercado o Lautrec Dubar a R$ 35 a garrafa de 700 ml. O Absinto Camargo pode ser encontrado em lojas sofisticadas com preços que variam entre R$ 60 e R$ 75.
Brasil ganha segunda marca de Absinto
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da Folha Online, em Campinas
O Brasil ganha, até o início do Carnaval deste ano, mais uma marca de Absinto, o Lautrec Dubar, fabricado no interior de São Paulo.
Esta é a segunda marca brasileira desde a liberação da venda no país, no final do ano passado, da bebida que já virou moda entre consumidores impressionados com o mistério que envolve o produto.
Considerada alucinógena e proibida no final do século 19 em todo o mundo, o produto volta hoje com corantes que diminuem o brilho da "Fada Verde", como ficou conhecida bebida predileta de poetas como Paul Verlaine e Rimbaud e pintores como Degas e Tolouse-Lautrec.
A Dubar Indústria e Comércio de Bebidas Ltda., de Jundiaí (60 km de São Paulo) que em 1913 iniciou a fabricação o "Aperitivo Suíço" uma espécie de Absinto com 75% de teor alcoólico, entra no mercado para competir com a Absinto Camargo, produzido em São Roque (42 km de São Paulo). O Aperitivo Suíço parou de ser fabricado em 1935, com a proibição do comércio no país.
As duas fábricas do Absinto nacional aparecem no mercado brasileiro de bebidas com objetivos distintos e em busca de públicos diferentes.
De acordo com o diretor da Uniland Export, que exporta bebidas destiladas brasileiras e produz o Absinto Camargo no Brasil, Mario Reuter Camargo, a intenção é manter uma produção artesanal com a fabricação máxima de 2.000 caixas com 12 garrafas de 700 ml ao mês.
A produção da bebida com 53,4% de álcool, que consumiu R$ 50 mil em investimentos, pretende manter o "mistério" que envolve a bebida que foi banida do planeta acusada de causar alucinações e crimes depois de uma cruzada moralista na Europa.
"Nossa produção hoje chega a 500 caixas mas pretendemos chegar às 2.000 mil caixas. Queremos nossa bebida como mais uma opção no bares dos lares brasileiros", observa Camargo.
Cachaça
Já a Dubar, fábrica de bebidas populares como o Fogo Paulista, aposta em outros nichos de mercado para vender uma produção inicial de 500 mil litros do Absinto a 50% de álcool na composição.
O limite no Brasil é de 54%, o que causou a polêmica e suspensão da importação do produto no final do ano passado e que acabou voltando com padrões nacionais aceitáveis pela lei.
Segundo o diretor industrial da empresa em Jundiaí, Rui Galvanni, a produção vai depender da resposta do mercado para o produto.
"Temos duas área de atuação. As pessoas de maior poder aquisitivo que vão degustar a bebida em casas noturnas e as pessoas com poucos recursos", explica o diretor.
Para Galvanni, que diz já ter feito uma experiência, a moda para os pobres será colocar o Absinto, em gotas, na cachaça. "O pessoal vai colocar na pinga. Já experimentamos e fica muito gostoso. A pinga fica mais suave", afirma.
A Dubar estuda colocar no mercado o Lautrec Dubar a R$ 35 a garrafa de 700 ml. O Absinto Camargo pode ser encontrado em lojas sofisticadas com preços que variam entre R$ 60 e R$ 75.
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