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07/03/2001
-
17h32
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os bancos terão de dar estabilidade no emprego para as funcionárias que registrarem queixa contra assédio sexual.
A nova cláusula fará parte das negociações do acordo coletivo da categoria -com data-base em setembro-, que será negociado no segundo semestre.
Segundo a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira Leite, os trabalhadores tentarão incluir a nova cláusula no acordo coletivo deste ano.
"As mulheres precisam ser protegidas se estiverem sofrendo assédio sexual", disse.
Pela nova cláusula, será formada uma comissão bipartite -formada por representantes da empresa e dos trabalhadores- que vai apurar a denúncia de assédio sexual registrada pela bancária.
Enquanto a denúncia estiver sendo investigada, a funcionária terá garantia de estabilidade no emprego.
De acordo com a nova regra, o "assediador" será punido com as penalidades previstas na CLT, podendo inclusive ser demitido por justa causa.
Juvandia disse que o número de bancárias que sofre assédio sexual cresce a cada ano.
"O problema é que muitas evitam formalizar uma denúncia, pois temem perder o emprego."
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Bancos vão dar estabilidade para vítima de assédio sexual
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da Folha Online
Os bancos terão de dar estabilidade no emprego para as funcionárias que registrarem queixa contra assédio sexual.
A nova cláusula fará parte das negociações do acordo coletivo da categoria -com data-base em setembro-, que será negociado no segundo semestre.
Segundo a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira Leite, os trabalhadores tentarão incluir a nova cláusula no acordo coletivo deste ano.
"As mulheres precisam ser protegidas se estiverem sofrendo assédio sexual", disse.
Pela nova cláusula, será formada uma comissão bipartite -formada por representantes da empresa e dos trabalhadores- que vai apurar a denúncia de assédio sexual registrada pela bancária.
Enquanto a denúncia estiver sendo investigada, a funcionária terá garantia de estabilidade no emprego.
De acordo com a nova regra, o "assediador" será punido com as penalidades previstas na CLT, podendo inclusive ser demitido por justa causa.
Juvandia disse que o número de bancárias que sofre assédio sexual cresce a cada ano.
"O problema é que muitas evitam formalizar uma denúncia, pois temem perder o emprego."
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