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09/03/2001
-
07h35
FÁTIMA FERNANDES
da Folha de S.Paulo
O crescimento da economia brasileira tem levado a indústria de plásticos a expandir seus investimentos no país neste ano. Os fabricantes de máquinas que expõem na Brasilplast (Feira Internacional do Plástico), feira que acontece em São Paulo, estão surpresos com o ritmo diário das vendas.
Em apenas três dias do evento, que começou na última segunda-feira, algumas empresas venderam mais do que planejavam para a semana toda _a feira termina amanhã. Há uma grande procura, por exemplo, por máquinas que fazem embalagens plásticas flexíveis. Prova de que a indústria de embalagens, considerada um termômetro da economia, está aumentando seu ritmo de vendas.
A Maqplast, fabricante de máquinas para embalagens plásticas flexíveis, é um exemplo. De segunda a quarta-feira, a empresa vendeu 17 máquinas _o preço de cada equipamento varia de R$ 40 mil a R$ 250 mil. A expectativa da empresa era comercializar 15 unidades durante o evento, informa Maristela Miranda, diretora. Na Brasilplast anterior, que aconteceu há dois anos, a Maqplast vendeu dez equipamentos.
A indústria de plásticos (que transforma resinas em materiais plásticos dos mais diversos, da rodinha do patinete a peças de geladeiras e carros) está bem mais animada com os investimentos.
A partir deste ano e até 2008, o setor deve investir US$ 9,5 bilhões em modernização do parque industrial, ampliação de fábricas e construção de novas unidades, segundo Merheg Cachum, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast). O BNDES vai ajudar com parte do financiamento.
Esses investimentos, segundo Merheg, têm justificativa. O setor está produzindo, vendendo e exportando mais. No ano passado, a produção de plásticos transformados foi de 3,78 milhões de toneladas, 9,6% maior do que a de 99. A previsão é que esse número cresça mais 10% neste ano.
A exportação também vai bem. Segundo a Abiplast, os transformadores de plásticos venderam no exterior 697 mil toneladas no ano passado, 23% a mais do que em 99. A expectativa do setor é vender no mercado internacional 10% mais neste ano.
Mais contentes com os negócios, os transformadores de plásticos e os fabricantes de máquinas para o setor aumentaram presença na Brasilplast, considerada por uma editora norte-americana a terceira melhor feira de plástico do mundo. A mostra, que acontece no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, é promovida pela Alcantara Machado.
Em 35 mil metros quadrados de área de estande, a feira reúne 1.057 expositores, 512 dos quais estrangeiros. São 30 expositores a mais do que no último evento. A expectativa é que cerca de 60 mil pessoas ligadas ao mundo dos plásticos visitem a feira até amanhã.
Além de fabricantes de equipamentos para o setor, a feira conta com a presença de fabricantes de matérias-primas plásticas.
A Basf, por exemplo, levou para a feira o seu 'Styropor'', um poliestireno (resina plástica) usado pela indústria de construção civil e de embalagens. A empresa inaugurou na terça-feira uma nova fábrica para fazer esse produto no seu complexo industrial de Guaratinguetá (SP). O investimento na unidade foi de aproximadamente US$ 10 milhões.
A Rhodia-ster lançou nova família de resinas, a 'Tecna''. A empresa informa que esse material é mais econômico, pois permite redução de até 25% no consumo de energia (quando ela é transformada em uma peça), além de gerar menos refugo.
Brasilplast (Feira Internacional da Indústria do Plástico) - hoje, das 10h às 19h, e amanhã, das 9h às 17h, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo; aberta somente para convidados e profissionais do setor.
Feira no Anhembi mostra que indústria de plástico vende mais
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da Folha de S.Paulo
O crescimento da economia brasileira tem levado a indústria de plásticos a expandir seus investimentos no país neste ano. Os fabricantes de máquinas que expõem na Brasilplast (Feira Internacional do Plástico), feira que acontece em São Paulo, estão surpresos com o ritmo diário das vendas.
Em apenas três dias do evento, que começou na última segunda-feira, algumas empresas venderam mais do que planejavam para a semana toda _a feira termina amanhã. Há uma grande procura, por exemplo, por máquinas que fazem embalagens plásticas flexíveis. Prova de que a indústria de embalagens, considerada um termômetro da economia, está aumentando seu ritmo de vendas.
A Maqplast, fabricante de máquinas para embalagens plásticas flexíveis, é um exemplo. De segunda a quarta-feira, a empresa vendeu 17 máquinas _o preço de cada equipamento varia de R$ 40 mil a R$ 250 mil. A expectativa da empresa era comercializar 15 unidades durante o evento, informa Maristela Miranda, diretora. Na Brasilplast anterior, que aconteceu há dois anos, a Maqplast vendeu dez equipamentos.
A indústria de plásticos (que transforma resinas em materiais plásticos dos mais diversos, da rodinha do patinete a peças de geladeiras e carros) está bem mais animada com os investimentos.
A partir deste ano e até 2008, o setor deve investir US$ 9,5 bilhões em modernização do parque industrial, ampliação de fábricas e construção de novas unidades, segundo Merheg Cachum, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast). O BNDES vai ajudar com parte do financiamento.
Esses investimentos, segundo Merheg, têm justificativa. O setor está produzindo, vendendo e exportando mais. No ano passado, a produção de plásticos transformados foi de 3,78 milhões de toneladas, 9,6% maior do que a de 99. A previsão é que esse número cresça mais 10% neste ano.
A exportação também vai bem. Segundo a Abiplast, os transformadores de plásticos venderam no exterior 697 mil toneladas no ano passado, 23% a mais do que em 99. A expectativa do setor é vender no mercado internacional 10% mais neste ano.
Mais contentes com os negócios, os transformadores de plásticos e os fabricantes de máquinas para o setor aumentaram presença na Brasilplast, considerada por uma editora norte-americana a terceira melhor feira de plástico do mundo. A mostra, que acontece no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, é promovida pela Alcantara Machado.
Em 35 mil metros quadrados de área de estande, a feira reúne 1.057 expositores, 512 dos quais estrangeiros. São 30 expositores a mais do que no último evento. A expectativa é que cerca de 60 mil pessoas ligadas ao mundo dos plásticos visitem a feira até amanhã.
Além de fabricantes de equipamentos para o setor, a feira conta com a presença de fabricantes de matérias-primas plásticas.
A Basf, por exemplo, levou para a feira o seu 'Styropor'', um poliestireno (resina plástica) usado pela indústria de construção civil e de embalagens. A empresa inaugurou na terça-feira uma nova fábrica para fazer esse produto no seu complexo industrial de Guaratinguetá (SP). O investimento na unidade foi de aproximadamente US$ 10 milhões.
A Rhodia-ster lançou nova família de resinas, a 'Tecna''. A empresa informa que esse material é mais econômico, pois permite redução de até 25% no consumo de energia (quando ela é transformada em uma peça), além de gerar menos refugo.
Brasilplast (Feira Internacional da Indústria do Plástico) - hoje, das 10h às 19h, e amanhã, das 9h às 17h, no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, em São Paulo; aberta somente para convidados e profissionais do setor.
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