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15/03/2001
-
13h55
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Da reza sobre o pagamento do FGTS, os empresários não conhecem nem um terço.
A proposta apresentada terça-feira pelo ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, para pagar a correção do FGTS prevê aumento da contribuição empresarial para o FGTS de 8% para 9%, e da multa paga na demissão, de 40% para 50%.
O que ninguém sabe ainda, disse o presidente da CUT, João Felício, é o tempo pelo qual a União pretende aumentar a 'garfada'' sobre os empresários.
Segundo ele, a diferença de 10% da multa do FGTS paga aos demitidos sem justa causa seria cobrada durante 12 anos.
Já o aumento em 1% da contribuição ao FGTS seria cobrada durante 10 anos.
Felício explica que no raciocínio da equipe de Dornelles, o governo quer criar um funding para capitalizar o FGTS.
"Eles (União) pretendem pagar a correção de quem tem direito a uma diferença de até R$ 1.000 com o patrimônio do FGTS. Como o FGTS ficará descapitalizado, eles pretendem alongar a cobrança de impostos para capitalizar o Fundo."
O presidente da CUT critica essa proposta para pagar a correção do FGTS.
"Em nenhum momento, o governo entrará com algum tipo de recurso para pagar o que deve. Por conta disso, a dívida demorará tanto tempo para ser saldada."
Pela proposta apresentada, as diferenças superiores a R$ 2.000 serão pagar em 72 meses, a partir de 2002.
Felício não concorda com esse prazo de jeito nenhum. "Para piorar, os empresários vão ficar pagando essa conta mesmo depois de toda dívida ter sido paga, daqui sete anos."
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Imposto da correção do FGTS vai recair sobre empresários por 12 anos
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da Folha Online
Da reza sobre o pagamento do FGTS, os empresários não conhecem nem um terço.
A proposta apresentada terça-feira pelo ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, para pagar a correção do FGTS prevê aumento da contribuição empresarial para o FGTS de 8% para 9%, e da multa paga na demissão, de 40% para 50%.
O que ninguém sabe ainda, disse o presidente da CUT, João Felício, é o tempo pelo qual a União pretende aumentar a 'garfada'' sobre os empresários.
Segundo ele, a diferença de 10% da multa do FGTS paga aos demitidos sem justa causa seria cobrada durante 12 anos.
Já o aumento em 1% da contribuição ao FGTS seria cobrada durante 10 anos.
Felício explica que no raciocínio da equipe de Dornelles, o governo quer criar um funding para capitalizar o FGTS.
"Eles (União) pretendem pagar a correção de quem tem direito a uma diferença de até R$ 1.000 com o patrimônio do FGTS. Como o FGTS ficará descapitalizado, eles pretendem alongar a cobrança de impostos para capitalizar o Fundo."
O presidente da CUT critica essa proposta para pagar a correção do FGTS.
"Em nenhum momento, o governo entrará com algum tipo de recurso para pagar o que deve. Por conta disso, a dívida demorará tanto tempo para ser saldada."
Pela proposta apresentada, as diferenças superiores a R$ 2.000 serão pagar em 72 meses, a partir de 2002.
Felício não concorda com esse prazo de jeito nenhum. "Para piorar, os empresários vão ficar pagando essa conta mesmo depois de toda dívida ter sido paga, daqui sete anos."
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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