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20/07/2000
-
09h55
TONI SCIARRETTA
coordenador de Dinheiro da Folha Online
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Velloso, pode definir a partir de hoje o futuro da privatização do Banespa. Velloso está sendo fortemente assediado pelo governo para desarquivar o caso e dar o sinal verde para a continuidade da privatização do Banespa.
Ontem, o próprio advogado-geral da União, Gilmar Mendes, foi ao Supremo entregar pessoalmente a Velloso o pedido de revisão da decisão de seu interino Marco Aurélio de Mello que indeferiu os recursos na semana passada.
Apesar das investidas do governo, Velloso dificilmente deve rever a decisão do colega Marco Aurélio de Mello. O motivo é que o próprio Velloso já se manifestou publicamente pelo arquivamento no Supremo de outros recursos que tenham passado por outros colegiados.
Foi exatamente este o argumento usado por Marco Aurélio para deixar sem análise o recurso da União contra as liminares do Banespa. O recurso já havia sido recusado pelo plenário do TRF de São Paulo.
Também ontem o STJ (Superior Tribunal Federal) encaminhou o último dos recursos da União contra uma das três liminares que ainda estava sob sua análise. Com isso, o Supremo concentra os recursos contra todas as três liminares -duas obtidas pelo Sindicato dos Bancários em São Paulo e uma expedida em Brasília a um grupo de procuradores- que impedem o leilão do Banespa.
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Supremo pode definir nesta quinta futuro da privatização do Banespa
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Supremo pode definir nesta quinta futuro da privatização do Banespa
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O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Velloso, pode definir a partir de hoje o futuro da privatização do Banespa. Velloso está sendo fortemente assediado pelo governo para desarquivar o caso e dar o sinal verde para a continuidade da privatização do Banespa.
Ontem, o próprio advogado-geral da União, Gilmar Mendes, foi ao Supremo entregar pessoalmente a Velloso o pedido de revisão da decisão de seu interino Marco Aurélio de Mello que indeferiu os recursos na semana passada.
Apesar das investidas do governo, Velloso dificilmente deve rever a decisão do colega Marco Aurélio de Mello. O motivo é que o próprio Velloso já se manifestou publicamente pelo arquivamento no Supremo de outros recursos que tenham passado por outros colegiados.
Foi exatamente este o argumento usado por Marco Aurélio para deixar sem análise o recurso da União contra as liminares do Banespa. O recurso já havia sido recusado pelo plenário do TRF de São Paulo.
Também ontem o STJ (Superior Tribunal Federal) encaminhou o último dos recursos da União contra uma das três liminares que ainda estava sob sua análise. Com isso, o Supremo concentra os recursos contra todas as três liminares -duas obtidas pelo Sindicato dos Bancários em São Paulo e uma expedida em Brasília a um grupo de procuradores- que impedem o leilão do Banespa.
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