Publicidade
Publicidade
12/06/2000
-
16h41
EDNILSON FERNANDES
repórter da Folha Online
A estiagem que atinge o Centro-Sul do país já provocou perda na safra de milho e pode comprometer também a produção de trigo. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) deve divulgar no dia 14 de julho qual o estrago da seca na produção agrícola do país.
Os números preliminares, no entanto, mostram que a safra de milho foi a que mais sofreu até o momento, e deve obrigar o Brasil a aumentar as importações do cereal.
A falta de chuva no Paraná já comprometeu pelo menos 5% da safra nacional de milho colhida no meio do ano. O estado, que responde por metade da produção brasileira do grão, vai deixar de colher 350 mil toneladas na "safrinha", a lavoura que foi plantada até março, na sequência da safra de verão.
Os produtores paranaenses esperavam colher 3,25 milhões de toneladas em junho, mas mudaram a expectativa para 2,9 milhões de toneladas.
Só no norte do Paraná, a principal região produtora de milho no estado, a estiagem que começou no final de março já comprometeu 27% da colheita, o que equivale a 316 mil toneladas. As perdas chegam a 45% em Londrina e a 50% na região de Cornélio Procópio.
"A falta de chuva pegou o milho na fase de floração, a que mais precisa de água", diz Vera Zardo, engenheira agrônoma da Secretaria de Estado da Agricultura do Paraná.
De acordo com a Conab, a safrinha do meio do ano deveria render 6,6 milhões de toneladas de milho em todo o país. "Com certeza, não vamos cumprir a meta por causa da falta de chuva", diz o gerente de análise de mercado do Conab, Olavo Batista.
A safrinha é responsável por 19,5% da produção anual de milho, estimada em 33,7 milhões de toneladas. Na opinião do gerente da Conab, a perda de parte da safra por causa da falta de chuva vai obrigar o país a importar mais milho.
"A nossa previsão era importar 1,5 milhão de toneladas para atender o consumo nacional, que chega a 35 milhões. Com a estiagem, o Brasil deverá importar 2 milhões de toneladas", avalia Batista.
Clique aqui para ler mais sobre economia na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Seca compromete safra e obriga país a importar mais milho
Publicidade
repórter da Folha Online
A estiagem que atinge o Centro-Sul do país já provocou perda na safra de milho e pode comprometer também a produção de trigo. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) deve divulgar no dia 14 de julho qual o estrago da seca na produção agrícola do país.
Os números preliminares, no entanto, mostram que a safra de milho foi a que mais sofreu até o momento, e deve obrigar o Brasil a aumentar as importações do cereal.
A falta de chuva no Paraná já comprometeu pelo menos 5% da safra nacional de milho colhida no meio do ano. O estado, que responde por metade da produção brasileira do grão, vai deixar de colher 350 mil toneladas na "safrinha", a lavoura que foi plantada até março, na sequência da safra de verão.
Os produtores paranaenses esperavam colher 3,25 milhões de toneladas em junho, mas mudaram a expectativa para 2,9 milhões de toneladas.
Só no norte do Paraná, a principal região produtora de milho no estado, a estiagem que começou no final de março já comprometeu 27% da colheita, o que equivale a 316 mil toneladas. As perdas chegam a 45% em Londrina e a 50% na região de Cornélio Procópio.
"A falta de chuva pegou o milho na fase de floração, a que mais precisa de água", diz Vera Zardo, engenheira agrônoma da Secretaria de Estado da Agricultura do Paraná.
De acordo com a Conab, a safrinha do meio do ano deveria render 6,6 milhões de toneladas de milho em todo o país. "Com certeza, não vamos cumprir a meta por causa da falta de chuva", diz o gerente de análise de mercado do Conab, Olavo Batista.
A safrinha é responsável por 19,5% da produção anual de milho, estimada em 33,7 milhões de toneladas. Na opinião do gerente da Conab, a perda de parte da safra por causa da falta de chuva vai obrigar o país a importar mais milho.
"A nossa previsão era importar 1,5 milhão de toneladas para atender o consumo nacional, que chega a 35 milhões. Com a estiagem, o Brasil deverá importar 2 milhões de toneladas", avalia Batista.
Clique aqui para ler mais sobre economia na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice