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20/07/2000 - 11h14

Renda do trabalhador recuou 7,1% de 98 para 99, diz IBGE

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JACQUELINE FARID
do FolhaNews, no Rio de Janeiro

O rendimento médio do trabalhador brasileiro encolheu 7,1% de 1998 para 1999, quando houve a desvalorização do real, informou nesta quinta (20) pesquisa do IBGE que define o perfil sócio-econômico do brasileiro no ano passado.

Esta é a maior perda salarial já registrada, pelo menos, desde 1997. De 1997 para 1998, por exemplo, houve uma queda de 0,8% nos rendimentos do trabalhador. E de 1996 para 1997, a queda foi de 1,2%.

A pesquisa mostra que a remuneração média mensal das mulheres ainda ficou em patamar muito inferior a dos homens. Essa remuneração, que em 1995 representava 62,6% da recebida pelos homens, quatro anos depois (1999), alcançou 69,1%.

O ano passado fica marcado como um ano de perdas salariais para todos os brasileiros. Os 10% mais ricos tiveram perdas salariais de 8,6% e os 10% mais pobres, perdas de 6,8%.

No ano passado, enquanto 20,1% dos trabalhadores recebiam até um salário mínimo, somente 2,2% ganhavam mais de 20 salários mínimos.

Habitação
O número de domicílios do país atendidos por serviço de abastecimento de água atingiu 79,8% em 99. Em 1995, este percentual dos domicílios atendidos pelo serviço de água não passava de 76,3%.

Em 94,8% das habitações havia iluminação elétrica em 99, contra 91,8% em 95.

A conclusão do IBGE é que o país encerra os anos 90 com menor concentração de renda.

O principal incremento foi registrado na proporção de moradia com telefone, que subiu de 22,4% em 1995 para 37,6% em 99.

A pesquisa do IBGE mostra ainda que em 99 havia geladeira em 82,8% das moradias brasileiras, enquanto em 95 apenas 74,9% das residências tinham este eletrodoméstico.

Além disso, em quatro anos o número de moradias com freezer cresceu 15,4% para 19,6% e o de moradias com máquina de lavar roupa passou de 26,7% para 32,8%.

A pesquisa, conhecida como PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio), cobre todo o país exceto a área rural dos estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, onde residem cerca de 2,5% dos habitantes do país.

A pesquisa consultou 100 mil domicílios, o equivalente a 350 mil pessoas. Os resultados de 99 encerram as informações produzidas pela pesquisa para a década de 90.

A pesquisa mostra que remuneração média mensal das mulheres ainda ficou em patamar muito inferior ao dos homens. Essa remuneração, que em 1995 representava 62,6% da recebida pelos homens, quatro anos depois (1999) alcançou 69,1%.

O ano passado fica marcado como um ano de perdas salariais para todos os brasileiros. Os 10% mais ricos que tiveram perdas salariais de 8,6% e os 10% mais pobres, perdas de 6,8%.

No ano passado, enquanto 20,1% dos trabalhadores recebiam até um salário mínimo, somente 2,2% ganhavam mais de 20 salários mínimos.

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