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20/03/2001
-
18h41
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Depois de uma longa e cansativa negociação para definir o pagamento da correção do FGTS, a Força Sindical e a CGT fecharam com o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, uma proposta que será apresentada amanhã ao presidente Fernando Henrique Cardoso.
Pelos termos da proposta, empresários, trabalhadores e governo terão de pagar a conta da correção do FGTS, estimada em R$ 40 bilhões.
Mas quem arcará com a maior parte da dívida serão os empresários, que terão de arcar com um aumento de 40% para 50% sobre a multa do FGTS paga na demissão sem justa causa por 12 anos.
Também caberá aos empresários cobrir um aumento de 8% para 9% na contribuição mensal ao FGTS por cinco anos.
Do bolso do trabalhador sairá um deságio de 15% sobre o valor da correção do FGTS, que será totalmente zerada somente em 2006.
Dos cofres do governo sairão apenas R$ 6 bilhões em LTNs (Letras do Tesouro Nacional), informou a Força Sindical.
Segundo o secretário-geral da Força,. João Carlos Gonçalves, o Juruna, o deságio de 15% foi o preço que o trabalhador terá de pagar para fechar o acordo.
"Numa negociação, todos saem perdendo. Cada um tem de ceder uma parte. O trabalhador terá de ceder os 15%."
A CUT discordou do acordo e abandonou a mesa de negociação. "Essa proposta já estava fechada pelas outras centrais sindicais. Não vamos concordar com essa proposta vergonhosa", afirmou o presidente da CUT, João Felício.
Segundo ele, será mais fácil entrar com ações na Justiça do que esperar a correção do FGTS por meio da proposta fechada hoje.
Pela proposta, o dinheiro da correção será pago de junho de 2002 a julho de 2006, dependente do valor.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Correção do FGTS tira dinheiro de empresários e trabalhadores
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da Folha Online
Depois de uma longa e cansativa negociação para definir o pagamento da correção do FGTS, a Força Sindical e a CGT fecharam com o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, uma proposta que será apresentada amanhã ao presidente Fernando Henrique Cardoso.
Pelos termos da proposta, empresários, trabalhadores e governo terão de pagar a conta da correção do FGTS, estimada em R$ 40 bilhões.
Mas quem arcará com a maior parte da dívida serão os empresários, que terão de arcar com um aumento de 40% para 50% sobre a multa do FGTS paga na demissão sem justa causa por 12 anos.
Também caberá aos empresários cobrir um aumento de 8% para 9% na contribuição mensal ao FGTS por cinco anos.
Do bolso do trabalhador sairá um deságio de 15% sobre o valor da correção do FGTS, que será totalmente zerada somente em 2006.
Dos cofres do governo sairão apenas R$ 6 bilhões em LTNs (Letras do Tesouro Nacional), informou a Força Sindical.
Segundo o secretário-geral da Força,. João Carlos Gonçalves, o Juruna, o deságio de 15% foi o preço que o trabalhador terá de pagar para fechar o acordo.
"Numa negociação, todos saem perdendo. Cada um tem de ceder uma parte. O trabalhador terá de ceder os 15%."
A CUT discordou do acordo e abandonou a mesa de negociação. "Essa proposta já estava fechada pelas outras centrais sindicais. Não vamos concordar com essa proposta vergonhosa", afirmou o presidente da CUT, João Felício.
Segundo ele, será mais fácil entrar com ações na Justiça do que esperar a correção do FGTS por meio da proposta fechada hoje.
Pela proposta, o dinheiro da correção será pago de junho de 2002 a julho de 2006, dependente do valor.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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