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21/03/2001
-
08h25
CLAUDIA ROLLI e GUILHERME BARROS, da Folha de S.Paulo
Os empresários decidiram fazer um ato político hoje na sede da Fiesp (federação das indústrias de São Paulo) em repúdio à posição do governo de cobrar mais impostos do setor patronal para arrecadar recursos para pagar a dívida do FGTS, estimada em R$ 40 bilhões.
O protesto acontece às 11h30, mesmo horário em que representantes das confederações patronais negociam com o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, a proposta do setor para pagamento da correção.
"Os recursos do fundo e do Tesouro são suficientes para resolver a questão sem aumentar o custo das empresas", disse ontem o presidente da Fiesp, Horacio Lafer Piva, ao saber que o governo manteve a posição de aumentar a multa sobre demissão sem justa causa de 40% para 50% e de elevar a contribuição das empresas para o FGTS de 8% para 9%, durante a reunião de ontem com as centrais sindicais.
Piva se encontrou ontem com o presidente da Firjan (federação das indústrias do Rio), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, e fecharam acordo para rejeitar a proposta do governo. As duas federações juntas representam mais da metade do PIB brasileiro.
"São direitos garantidos por lei para os trabalhadores que não podem ser usados para cobrir o buraco da correção do FGTS", afirmou Gouvêa Vieira.
Os dois empresários defendem que a correção do FGTS deva ser paga com dinheiro do próprio fundo e com ações de empresas da União que não serão
privatizadas.
Empresários vão protestar contra governo hoje
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Os empresários decidiram fazer um ato político hoje na sede da Fiesp (federação das indústrias de São Paulo) em repúdio à posição do governo de cobrar mais impostos do setor patronal para arrecadar recursos para pagar a dívida do FGTS, estimada em R$ 40 bilhões.
O protesto acontece às 11h30, mesmo horário em que representantes das confederações patronais negociam com o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, a proposta do setor para pagamento da correção.
"Os recursos do fundo e do Tesouro são suficientes para resolver a questão sem aumentar o custo das empresas", disse ontem o presidente da Fiesp, Horacio Lafer Piva, ao saber que o governo manteve a posição de aumentar a multa sobre demissão sem justa causa de 40% para 50% e de elevar a contribuição das empresas para o FGTS de 8% para 9%, durante a reunião de ontem com as centrais sindicais.
Piva se encontrou ontem com o presidente da Firjan (federação das indústrias do Rio), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, e fecharam acordo para rejeitar a proposta do governo. As duas federações juntas representam mais da metade do PIB brasileiro.
"São direitos garantidos por lei para os trabalhadores que não podem ser usados para cobrir o buraco da correção do FGTS", afirmou Gouvêa Vieira.
Os dois empresários defendem que a correção do FGTS deva ser paga com dinheiro do próprio fundo e com ações de empresas da União que não serão
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