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21/03/2001
-
15h53
FABIANA FUTEMA
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que a solução para o pagamento da correção do FGTS pode sair na "canetada", ou seja, por medida provisória.
"Ou o governo rompe com tudo que já negociou até agora ou parte para a canetada."
Segundo ele, a canetada seria uma solução radical, já que a proposta fechada ontem pelas centrais sindicais com o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, não contou com a adesão dos empresários.
Neste momento, empresários, centrais sindicais e Dornelles estão reunidos com o presidente Fernando Henrique Cardoso para discutir o FGTS.
Envolvidos na negociação dizem que a proposta tem de sair de qualquer jeito ainda hoje.
É que um dos pontos da proposta - o aumento da multa da demissão sem justa causa de 40% para 50%- precisa ser aprovado ainda em março para que dê tempo da cobrança começar a ser feita em junho de 2002, quando também se inicia o pagamento da correção, de acordo com o acerto fechado ontem pelas centrais sindicais com Dornelles.
Para não correr o risco de ser contestado na Justiça, o aumento da multa levará o nome de contribuição social de 10%.
Na prática, será a mesma coisa de aumentar de 40% para 50%. Só que po aumento da multa é considerado inconstitucional pelos advogados trabalhistas.
Para fazer com que a contribuição entre em vigor ainda em junho de 2002, quando começa o pagamento do FGTS, a contribuição social tem de ser criada ainda este mês.
Pela lei, qualquer tributo só começa a valer depois de 90 dias de sua criação. Como um tributo não pode ser arrecadado no mesmo ano de sua criação -a lei exige um espaço de 12 meses- o aumento da multa entra em vigor em junho de 2002.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Paulinho diz que pagamento do FGTS vai sair na "canetada"
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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que a solução para o pagamento da correção do FGTS pode sair na "canetada", ou seja, por medida provisória.
"Ou o governo rompe com tudo que já negociou até agora ou parte para a canetada."
Segundo ele, a canetada seria uma solução radical, já que a proposta fechada ontem pelas centrais sindicais com o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, não contou com a adesão dos empresários.
Neste momento, empresários, centrais sindicais e Dornelles estão reunidos com o presidente Fernando Henrique Cardoso para discutir o FGTS.
Envolvidos na negociação dizem que a proposta tem de sair de qualquer jeito ainda hoje.
É que um dos pontos da proposta - o aumento da multa da demissão sem justa causa de 40% para 50%- precisa ser aprovado ainda em março para que dê tempo da cobrança começar a ser feita em junho de 2002, quando também se inicia o pagamento da correção, de acordo com o acerto fechado ontem pelas centrais sindicais com Dornelles.
Para não correr o risco de ser contestado na Justiça, o aumento da multa levará o nome de contribuição social de 10%.
Na prática, será a mesma coisa de aumentar de 40% para 50%. Só que po aumento da multa é considerado inconstitucional pelos advogados trabalhistas.
Para fazer com que a contribuição entre em vigor ainda em junho de 2002, quando começa o pagamento do FGTS, a contribuição social tem de ser criada ainda este mês.
Pela lei, qualquer tributo só começa a valer depois de 90 dias de sua criação. Como um tributo não pode ser arrecadado no mesmo ano de sua criação -a lei exige um espaço de 12 meses- o aumento da multa entra em vigor em junho de 2002.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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