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21/03/2001
-
17h26
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse hoje que foi "fechado o maior acordo do mundo". Ele estava se referindo ao acordo de pagamento da correção do FGTS, uma dívida estimada em mais de R$ 40 bilhões.
Apesar de dar o acordo por fechado, FHC terá de enfrentar no Congresso a oposição dos empresários e da CUT,que tentarão derrubar alguns pontos da proposta fechada hoje.
Pela proposta fechada hoje, os empresários terão de arcar com um aumento de 8% para 8,5% na contribuição mensal ao FGTS, e de 40% para 50% na multa do FGTS paga na demissão sem justa causa.
A diferença de 0,5 e de 10 pontos percentuais não serão depositados na conta do trabalhador. A diferença irá para uma conta do governo que custeará o pagamento da correção do FGTS.
Insatisfeitos com o aumento de encargos, os empresários que participaram da negociação do FGTS prometem alterar a proposta no Congresso, já que as medidas terão de ser primeiro aprovadas pelos parlamentares para só depois entrar em vigor.
Já a CUT também promete fazer frente à proposta no Congresso, pois não concorda com dois pontos da proposta: deságio e parcelamento.
Pela proposta, haverá um deságio (desconto) de 10% a 15% sobre o valor da correção, que será paga entre junho de 2002 e junho de 2006.
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O presidente Fernando Henrique Cardoso disse hoje que foi "fechado o maior acordo do mundo". Ele estava se referindo ao acordo de pagamento da correção do FGTS, uma dívida estimada em mais de R$ 40 bilhões.
Apesar de dar o acordo por fechado, FHC terá de enfrentar no Congresso a oposição dos empresários e da CUT,que tentarão derrubar alguns pontos da proposta fechada hoje.
Pela proposta fechada hoje, os empresários terão de arcar com um aumento de 8% para 8,5% na contribuição mensal ao FGTS, e de 40% para 50% na multa do FGTS paga na demissão sem justa causa.
A diferença de 0,5 e de 10 pontos percentuais não serão depositados na conta do trabalhador. A diferença irá para uma conta do governo que custeará o pagamento da correção do FGTS.
Insatisfeitos com o aumento de encargos, os empresários que participaram da negociação do FGTS prometem alterar a proposta no Congresso, já que as medidas terão de ser primeiro aprovadas pelos parlamentares para só depois entrar em vigor.
Já a CUT também promete fazer frente à proposta no Congresso, pois não concorda com dois pontos da proposta: deságio e parcelamento.
Pela proposta, haverá um deságio (desconto) de 10% a 15% sobre o valor da correção, que será paga entre junho de 2002 e junho de 2006.
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