Publicidade
Publicidade
24/03/2001
-
10h10
CLAUDIA ROLLI
da Folha de S.Paulo
A CUT prepara uma campanha no rádio e na TV para "dizer não" ao termo de adesão ao acordo negociado pelo governo para pagar a correção do FGTS e promete reunir 10 mil pessoas no dia 5 de abril em Brasília em protesto contra o plano.
"Assinar esse documento é passar um cheque em branco. Como o trabalhador vai aderir sem saber o quanto tem direito a receber?", disse o presidente da central, João Felício.
Mais de cem representantes de vários Estados participaram ontem de plenária na sede da CUT, em São Paulo, e reforçaram a decisão da central de recusar o acordo, que prevê deságio de 10% a 15% nas contas dos trabalhadores com direito a receber valores acima de R$ 1.000.
Sobre a campanha, Felício disse que 5 milhões de panfletos e material impresso serão distribuídos para orientar as pessoas "contra a farsa do governo".
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, disse que a questão das contas "já está resolvida" e vai pedir agora esclarecimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a correção da multa de 40% paga aos demitidos sem justa causa. Pelas contas da central, os empresários devem R$ 22 bilhões aos demitidos nos últimos 11 anos.
"Se considerarmos todos os demitidos, verificarmos quanto foi retirado do fundo e aplicarmos a correção dada pela Justiça (68,9% dos planos Verão e Collor 1) na multa paga para cada trabalhador, esse valor chega aos R$ 22 bilhões", disse Paulinho. Segundo ele, o STF será consultado na próxima quarta-feira para saber se o prazo para recorrer à Justiça (cinco anos em causas trabalhistas) prescreveu ou não. "Entendemos que o prazo deve ser contado a partir da decisão da Justiça de conceder a correção, que foi dada no ano passado."
CUT fará campanha para dizer "não" a acordo do FGTS
Publicidade
da Folha de S.Paulo
A CUT prepara uma campanha no rádio e na TV para "dizer não" ao termo de adesão ao acordo negociado pelo governo para pagar a correção do FGTS e promete reunir 10 mil pessoas no dia 5 de abril em Brasília em protesto contra o plano.
"Assinar esse documento é passar um cheque em branco. Como o trabalhador vai aderir sem saber o quanto tem direito a receber?", disse o presidente da central, João Felício.
Mais de cem representantes de vários Estados participaram ontem de plenária na sede da CUT, em São Paulo, e reforçaram a decisão da central de recusar o acordo, que prevê deságio de 10% a 15% nas contas dos trabalhadores com direito a receber valores acima de R$ 1.000.
Sobre a campanha, Felício disse que 5 milhões de panfletos e material impresso serão distribuídos para orientar as pessoas "contra a farsa do governo".
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, disse que a questão das contas "já está resolvida" e vai pedir agora esclarecimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a correção da multa de 40% paga aos demitidos sem justa causa. Pelas contas da central, os empresários devem R$ 22 bilhões aos demitidos nos últimos 11 anos.
"Se considerarmos todos os demitidos, verificarmos quanto foi retirado do fundo e aplicarmos a correção dada pela Justiça (68,9% dos planos Verão e Collor 1) na multa paga para cada trabalhador, esse valor chega aos R$ 22 bilhões", disse Paulinho. Segundo ele, o STF será consultado na próxima quarta-feira para saber se o prazo para recorrer à Justiça (cinco anos em causas trabalhistas) prescreveu ou não. "Entendemos que o prazo deve ser contado a partir da decisão da Justiça de conceder a correção, que foi dada no ano passado."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice