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21/07/2000
-
12h14
SILVIA FREGONI
do FolhaNews, em São Paulo
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Sérgio Werlang, disse hoje, em São Paulo, que a instituição continuará a trabalhar com o uso do viés para as taxas de juros.
'Não é porque o Federal Reserve (EUA) aboliu o sistema, que também temos de fazê-lo'', disse.
Segundo ele, o viés é um sinalizador do comportamento dos juros num período curto, que dura apenas um mês. 'O nosso sinalizador de longo prazo é o relatório trimestral de inflação.''
Na última reunião do Copom, na quarta-feira, foi determinado viés neutro, o que indica que a taxa Selic permanecerá estável em 16,5% ao ano pelo menos até 22 e 23 de agosto, quando o comitê volta a se reunir e definir sobre juros.
Vazamento de informações
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Sérgio Werlang, disse que é descabida a informação de que teria ocorrido vazamento de informações na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que decidiu pela redução dos juros de 17% para 16,5% ao ano.
A afirmação foi feita durante reunião, em São Paulo, promovida pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto), na qual ele falou sobre metas para a inflação.
A suspeita do vazamento surgiu porque a BM&F registrou um volume expressivo de contratos futuros de juros em aberto na quarta-feira (19), dia em que foi anunciada a decisão do comitê no início da noite.
Werlang explicou que a reunião do Copom é feita em dois dias, mas que as discussões sobre a taxa de juros só ocorrem no segundo dia.
No primeiro, segundo ele, ocorrem exposições sobre os mercados e a situação da dívida mobiliária e da colocação de títulos, além da apresentação de uma análise quantitativa de riscos da economia.
Volatilidade
O diretor do BC afirmou ainda que a reduzida volatilidade do mercado de câmbio nos últimos meses mostra que o país está menos dependente do capital de curto prazo.
De acordo com ele, o Brasil está sendo financiado por investimento direto, que deve somar cerca de US$ 24 bilhões neste ano.
Werlang disse que o câmbio é de difícil previsão e elogiou o comportamento do mercado nos últimos meses que, segundo ele, têm ficado de acordo com os padrões internacionais.
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Viés dos juros não será abolido, diz diretor do BC
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do FolhaNews, em São Paulo
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Sérgio Werlang, disse hoje, em São Paulo, que a instituição continuará a trabalhar com o uso do viés para as taxas de juros.
'Não é porque o Federal Reserve (EUA) aboliu o sistema, que também temos de fazê-lo'', disse.
Segundo ele, o viés é um sinalizador do comportamento dos juros num período curto, que dura apenas um mês. 'O nosso sinalizador de longo prazo é o relatório trimestral de inflação.''
Na última reunião do Copom, na quarta-feira, foi determinado viés neutro, o que indica que a taxa Selic permanecerá estável em 16,5% ao ano pelo menos até 22 e 23 de agosto, quando o comitê volta a se reunir e definir sobre juros.
Vazamento de informações
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Sérgio Werlang, disse que é descabida a informação de que teria ocorrido vazamento de informações na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que decidiu pela redução dos juros de 17% para 16,5% ao ano.
A afirmação foi feita durante reunião, em São Paulo, promovida pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto), na qual ele falou sobre metas para a inflação.
A suspeita do vazamento surgiu porque a BM&F registrou um volume expressivo de contratos futuros de juros em aberto na quarta-feira (19), dia em que foi anunciada a decisão do comitê no início da noite.
Werlang explicou que a reunião do Copom é feita em dois dias, mas que as discussões sobre a taxa de juros só ocorrem no segundo dia.
No primeiro, segundo ele, ocorrem exposições sobre os mercados e a situação da dívida mobiliária e da colocação de títulos, além da apresentação de uma análise quantitativa de riscos da economia.
Volatilidade
O diretor do BC afirmou ainda que a reduzida volatilidade do mercado de câmbio nos últimos meses mostra que o país está menos dependente do capital de curto prazo.
De acordo com ele, o Brasil está sendo financiado por investimento direto, que deve somar cerca de US$ 24 bilhões neste ano.
Werlang disse que o câmbio é de difícil previsão e elogiou o comportamento do mercado nos últimos meses que, segundo ele, têm ficado de acordo com os padrões internacionais.
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