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05/04/2001
-
14h54
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O plano de racionalização do consumo de energia elaborado pela Aneel prevê a redução no consumo de energia na iluminação pública em 50% nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, as mais atingidas pela crise no abastecimento de energia.
O presidente do Fórum de Secretários de Estado de Energia, Roberto Moussallem, explicou que não haverá corte da iluminação, mas o incentivo à substituição das lâmpadas comuns por lâmpadas eficientes.
Ele explicou que a substituição poderá ser feita com financiamento do Reluz, da Eletrobrás, às prefeituras, que serão compensadas com a redução das faturas de energia.
A agência também propõe a flexibilização das metas de DEC (duração dos desligamentos de energia pelas distribuidoras) e FEC (frequência dos desligamentos).
A agência espera ainda que a negociação entre as distribuidoras e os shopping centers encontrem alternativas de reduzir o consumo. A expectativa é a de que as medidas de contingenciamento sejam suficientes para reduzir o consumo em 10%.
Aliado a isso, o plano prevê o aumento da oferta de energia, que poderá chegar a 11 mil MW. Entre as propostas estão uma maior produção de Itaipu, a importação de energia da Argentina, o bombeamento do rio Tietê para a represa de Billings e para a usina de Henri Borden (SP), o aumento da vazão da usina de Ilha Solteira (SP), a geração das usinas térmicas na capacidade máxima e a antecipação de projetos de transmissão e de geração que tenham viabilidade ainda este ano.
Moussallem afirmou que, diante do alto risco de déficit, as medidas devem ser adotadas o mais rápido possível.
O plano será entregue pela Aneel hoje ao ministro José Jorge (Minas e Energia).
Leia mais no especial sobre a Crise Energética
Plano de racionalização de energia prevê redução de 50% no Sudeste
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da Folha Online, em Brasília
O plano de racionalização do consumo de energia elaborado pela Aneel prevê a redução no consumo de energia na iluminação pública em 50% nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, as mais atingidas pela crise no abastecimento de energia.
O presidente do Fórum de Secretários de Estado de Energia, Roberto Moussallem, explicou que não haverá corte da iluminação, mas o incentivo à substituição das lâmpadas comuns por lâmpadas eficientes.
Ele explicou que a substituição poderá ser feita com financiamento do Reluz, da Eletrobrás, às prefeituras, que serão compensadas com a redução das faturas de energia.
A agência também propõe a flexibilização das metas de DEC (duração dos desligamentos de energia pelas distribuidoras) e FEC (frequência dos desligamentos).
A agência espera ainda que a negociação entre as distribuidoras e os shopping centers encontrem alternativas de reduzir o consumo. A expectativa é a de que as medidas de contingenciamento sejam suficientes para reduzir o consumo em 10%.
Aliado a isso, o plano prevê o aumento da oferta de energia, que poderá chegar a 11 mil MW. Entre as propostas estão uma maior produção de Itaipu, a importação de energia da Argentina, o bombeamento do rio Tietê para a represa de Billings e para a usina de Henri Borden (SP), o aumento da vazão da usina de Ilha Solteira (SP), a geração das usinas térmicas na capacidade máxima e a antecipação de projetos de transmissão e de geração que tenham viabilidade ainda este ano.
Moussallem afirmou que, diante do alto risco de déficit, as medidas devem ser adotadas o mais rápido possível.
O plano será entregue pela Aneel hoje ao ministro José Jorge (Minas e Energia).
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