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08/04/2001
-
09h54
da Folha de S. Paulo
Antes da privatização do setor elétrico, a tarifa paga pela energia excedente das usinas desestimulava a co-geração. Segundo empresários, em alguns contratos o valor era de até 10% do preço cobrado do consumidor.
José Antonio Sorge, gerente de comercialização de energia da CPFL, admite que o preço era baixo porque o setor estatal era muito regulado.
"Isso mudou. Hoje temos muita flexibilidade para negociar com os usineiros."
Segundo Sorge, o valor atual varia de contrato para contrato. A CPFL comprou energia de oito indústrias sucroalcooleiras em 2000 e prevê fechar mais de dez contratos neste ano.
Fernando Bordonal, da Vale do Rosário, diz que hoje o negócio de energia representa de 5% a 10% do faturamento da empresa. Na safra passada, a Vale recebeu de R$ 50 a R$ 55 pelo MWh e neste ano planeja fechar contrato por R$ 65.
Para Jairo Menesis Balbo, da São Francisco, o preço é bom, mas pode melhorar.
Tarifa baixa desestimulava a co-geração de energia
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Antes da privatização do setor elétrico, a tarifa paga pela energia excedente das usinas desestimulava a co-geração. Segundo empresários, em alguns contratos o valor era de até 10% do preço cobrado do consumidor.
José Antonio Sorge, gerente de comercialização de energia da CPFL, admite que o preço era baixo porque o setor estatal era muito regulado.
"Isso mudou. Hoje temos muita flexibilidade para negociar com os usineiros."
Segundo Sorge, o valor atual varia de contrato para contrato. A CPFL comprou energia de oito indústrias sucroalcooleiras em 2000 e prevê fechar mais de dez contratos neste ano.
Fernando Bordonal, da Vale do Rosário, diz que hoje o negócio de energia representa de 5% a 10% do faturamento da empresa. Na safra passada, a Vale recebeu de R$ 50 a R$ 55 pelo MWh e neste ano planeja fechar contrato por R$ 65.
Para Jairo Menesis Balbo, da São Francisco, o preço é bom, mas pode melhorar.
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