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09/04/2001
-
11h03
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso deverá definir hoje a proposta de privatização de Furnas Centrais Elétricas.
O presidente do CND (Conselho Nacional de Desestatização), ministro Alcides Tápias (Desenvolvimento), os ministros José Jorge (Minas e Energia), Pedro Malan (Fazenda) e o presidente do BNDES, Francisco Gros, irão discutir o assunto hoje, às 17h30 com FHC.
Na última reunião do CND, realizada no dia 29 de março, o conselho aprovou a ampliação de 50% para 60% do limite para utilização dos recursos do FGTS pelos trabalhadores que quiserem comprar ações da empresa.
FHC deverá bater o martelo sobre a venda pulverizada das ações e a possível manutenção de uma "golden share", para que o governo federal tenha poder de veto sobre as questões consideradas de interesse público. A reunião de hoje também deverá estabelecer um calendário para a privatização.
O governo deverá enfrentar, no entanto, os protestos no Congresso Nacional para a privatização de Furnas. O próprio presidente da Câmara, deputado Aécio Neves, já se manifestou contrário à venda da estatal.
Na semana passada, o coro de descontentes ganhou reforço no Senado quando a Comissão de Constituição e Justiça aprovou o projeto do senador Roberto Freire (PPS-PE) que proíbe a privatização de empresas do setor elétrico.
Leia mais no especial sobre a Crise Energética
FHC reúne ministros para definir privatização de Furnas
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso deverá definir hoje a proposta de privatização de Furnas Centrais Elétricas.
O presidente do CND (Conselho Nacional de Desestatização), ministro Alcides Tápias (Desenvolvimento), os ministros José Jorge (Minas e Energia), Pedro Malan (Fazenda) e o presidente do BNDES, Francisco Gros, irão discutir o assunto hoje, às 17h30 com FHC.
Na última reunião do CND, realizada no dia 29 de março, o conselho aprovou a ampliação de 50% para 60% do limite para utilização dos recursos do FGTS pelos trabalhadores que quiserem comprar ações da empresa.
FHC deverá bater o martelo sobre a venda pulverizada das ações e a possível manutenção de uma "golden share", para que o governo federal tenha poder de veto sobre as questões consideradas de interesse público. A reunião de hoje também deverá estabelecer um calendário para a privatização.
O governo deverá enfrentar, no entanto, os protestos no Congresso Nacional para a privatização de Furnas. O próprio presidente da Câmara, deputado Aécio Neves, já se manifestou contrário à venda da estatal.
Na semana passada, o coro de descontentes ganhou reforço no Senado quando a Comissão de Constituição e Justiça aprovou o projeto do senador Roberto Freire (PPS-PE) que proíbe a privatização de empresas do setor elétrico.
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