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11/04/2001 - 09h47

Governo discute proposta para termelétricas

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da Folha de S.Paulo, no Rio

Representantes dos ministérios da Fazenda e das Minas e Energia, da Agência Nacional do Petróleo e da Petrobras discutirão hoje em Brasília a nova proposta para desatar o nó cambial que está segurando os investimentos nas termelétricas. A Petrobras propõe a criação de uma "conta gás", que seria zerada anualmente com o repasse da variação cambial para o consumidor.

O secretário-executivo de Energia do Ministério das Minas e Energia, Afonso Henriques, disse ontem que a proposta visa atenuar os impactos para o consumidor e para a cadeia produtiva. Ele falou na criação de uma "espécie de PPE (Parcela de Preço Específica) do gás", um mecanismo de crédito e débito que manteria o reajuste anual das tarifas. A PPE é o que o governo arrecada com a diferença entre o preço do petróleo no mercado externo e o dos combustíveis no interno.

O mercado espera uma saída para uma equação que, aos olhos do investidor, não fecha: os custos de equipamentos e da matéria-prima (gás) estão em dólar, enquanto a receita vem em real. Na Petrobras, discute-se a fixação do preço de fornecimento de gás nos atuais US$ 2,475 por milhão de BTUs (preço do Programa Prioritário de Termelétricas) por um ano. No aniversário, seriam contabilizadas as variações cambiais para ver se a Petrobras teve prejuízo ou lucro. O prejuízo seria repassado ao consumidor.
 

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