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25/07/2000 - 14h31

Malan reafirma que desconhecia ajuda a Marka e FonteCidam

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da Reuters

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, confirmou nesta terça-feira que desconhecia a operação de ajuda financeira aos bancos Marka e FonteCindam em janeiro de 1999, disse um procurador do ministério público.

Malan prestou depoimento à juíza Maria de Fátima de Paula Pessoa, da Justiça Federal de Brasília, no próprio Ministério da Fazenda, como parte do processo que investiga a operação de ajuda do Banco Central aos dois bancos durante a desvalorização do real no ano passado.

``O depoimento trouxe ao processo uma clara indicação de que toda a operação foi feita à revelia do Ministério da Fazenda'', disse o procurador Arthur Gueiros, do Ministério Público (MP) do Rio.

Em seu depoimento, Malan confirmou que esteve no BC no dia da operação de ajuda, mas segundo o procurado, o ministro disse que sua visita se restringiu a um acompanhamento do mercado financeiro naquele dia.

Malan voltou a afirmar que em nenhum momento foi informado de que o problema nos dois bancos representava um risco sistêmico, argumento usado pela então diretoria do BC para justificar a operação de ajuda.

Em janeiro de 1999, o Banco Marka e o banco FonteCindam conseguiram ajuda de 1,6 bilhão de reais do Banco Central. Na época, os dois bancos apostaram no mercado futuro que o real manteria seu valor e praticamente quebraram com a desvalorização.

Gueiros acrescentou que o objetivo do MP nesta investigação é apurar as responsabilidades individuais do caso e preservas as instituições, como o Banco Central.

Perguntado sobre a investigação da participação da então chefe do Departamento de Fiscalização do BC e atual diretora de Fiscalização da instituição, Tereza Grossi, Gueiros disse que ela continua, mas ainda não é possível determinar suas responsabilidades no episódio.

Também nesta terça-feira, o presidente do BC na época da ajuda, Francisco Lopes, e outros membros da diretoria do banco tinham depoimento marcado no Rio de Janeiro.

No próximo dia 10, a Justiça ouve Grossi.



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