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20/04/2001
-
11h34
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O programa de racionalização de energia, que incentiva a troca da lâmpadas incandescentes por fluorescentes, pode intensificar os problemas ambientais que o produto representa.
É que, ao contrário das lâmpadas incandescentes, as fluorescentes, apesar da economia no consumo de energia, contêm substâncias químicas como o mercúrio que afetam o ser o humano.
Pensando nisso, o Ministério do Meio Ambiente está antecipando a discussão sobre o assunto e deverá concluir no prazo de dois meses uma resolução com os procedimentos a serem adotados para o descarte dessas lâmpadas.
A coordenadora do programa Agenda Ambiental da Administração Pública do ministério, Jacimara Machado, explicou que algumas empresas, preocupadas com a certificação ISO 14000 (que trata da qualidade do ponto de vista ambiental), já destinam adequadamente seus resíduos. Mas ela lembrou que a ação dessas empresas é voluntária.
"O momento é oportuno'', disse Jacimara. Ela estima que somente na Esplanada dos Ministérios sejam jogadas fora mensalmente entre 1500 e 2000 lâmpadas fluorescentes.
Um grupo de trabalho do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) está trabalhando para apressar a resolução e iniciar a conscientização da população sobre os riscos. Jacimara disse ainda que os fabricantes das lâmpadas fluorescentes deverão ser envolvidos no processo.
Em uma palestra realizada hoje no Ministério de Meio Ambiente, o Cyro do Vale, da Apliquim (empresa que faz a reciclagem de lâmpadas) afirmou que é possível recuperar completamente o mercúrio sem gerar um "passivo ambiental". O vidro das lâmpadas, segundo Vale, pode ser reaproveitado na fabricação de cerâmica.
Somente as distribuidoras de energia do País irão doar à população de baixa renda 5,6 milhões de lâmpadas fluorescentes, por determinação da Aneel.
Veja especial sobre a Crise Energética
Lâmpadas fluorescentes podem gerar risco ambiental
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da Folha Online, em Brasília
O programa de racionalização de energia, que incentiva a troca da lâmpadas incandescentes por fluorescentes, pode intensificar os problemas ambientais que o produto representa.
É que, ao contrário das lâmpadas incandescentes, as fluorescentes, apesar da economia no consumo de energia, contêm substâncias químicas como o mercúrio que afetam o ser o humano.
Pensando nisso, o Ministério do Meio Ambiente está antecipando a discussão sobre o assunto e deverá concluir no prazo de dois meses uma resolução com os procedimentos a serem adotados para o descarte dessas lâmpadas.
A coordenadora do programa Agenda Ambiental da Administração Pública do ministério, Jacimara Machado, explicou que algumas empresas, preocupadas com a certificação ISO 14000 (que trata da qualidade do ponto de vista ambiental), já destinam adequadamente seus resíduos. Mas ela lembrou que a ação dessas empresas é voluntária.
"O momento é oportuno'', disse Jacimara. Ela estima que somente na Esplanada dos Ministérios sejam jogadas fora mensalmente entre 1500 e 2000 lâmpadas fluorescentes.
Um grupo de trabalho do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) está trabalhando para apressar a resolução e iniciar a conscientização da população sobre os riscos. Jacimara disse ainda que os fabricantes das lâmpadas fluorescentes deverão ser envolvidos no processo.
Em uma palestra realizada hoje no Ministério de Meio Ambiente, o Cyro do Vale, da Apliquim (empresa que faz a reciclagem de lâmpadas) afirmou que é possível recuperar completamente o mercúrio sem gerar um "passivo ambiental". O vidro das lâmpadas, segundo Vale, pode ser reaproveitado na fabricação de cerâmica.
Somente as distribuidoras de energia do País irão doar à população de baixa renda 5,6 milhões de lâmpadas fluorescentes, por determinação da Aneel.
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