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20/04/2001
-
15h20
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
A execução do programa emergencial do governo para a construção de 55 usinas termelétricas terá de enfrentar mais uma barreira para sair do papel.
Além da questão da dolarização do gás, que levou muitas empresas a atrasarem seus investimentos no projeto, surge agora a questão ambiental.
Hoje foi concedida a primeira liminar contra a instalação de uma das usinas desse programa, na cidade de Cubatão (litoral de SP), um pólo industrial conhecido pelo alto nível de concentração de poluentes.
Segundo Carlos Bocuhy, representantes das ONGs no Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, a maioria das usinas ainda não possui licença ambiental, apesar de algumas já terem autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para funcionar.
Bocuhy, que também é coordenador da ONG Campanha Billings, diz que a maioria dessas usinas será instalada em pólos industriais onde a concentração de poluentes já é muito alta e o meio-ambiente já está saturado, o que dará margem a contestações legais.
"Seria preciso encontrar locais distantes dessas áreas, mas isso aumentaria os custos de transmissão de energia para as empresas", diz Bocuhy.
Mesmo que essas liminares não impeçam a construção das termelétricas, elas podem causar um atraso significativo, em um momento em que o país está às portas do racionamento.
Outros empreendimentos que estão na mira dos ambientalistas são as usinas de Araucária (PR) e Carioba 2 (interior de SP).
Leia mais:
Liminar barra construção de termelétrica em Cubatão
Veja especial sobre a Crise Energética
Problemas ambientais podem atrasar programa de termelétricas
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da Folha Online
A execução do programa emergencial do governo para a construção de 55 usinas termelétricas terá de enfrentar mais uma barreira para sair do papel.
Além da questão da dolarização do gás, que levou muitas empresas a atrasarem seus investimentos no projeto, surge agora a questão ambiental.
Hoje foi concedida a primeira liminar contra a instalação de uma das usinas desse programa, na cidade de Cubatão (litoral de SP), um pólo industrial conhecido pelo alto nível de concentração de poluentes.
Segundo Carlos Bocuhy, representantes das ONGs no Conselho Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, a maioria das usinas ainda não possui licença ambiental, apesar de algumas já terem autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para funcionar.
Bocuhy, que também é coordenador da ONG Campanha Billings, diz que a maioria dessas usinas será instalada em pólos industriais onde a concentração de poluentes já é muito alta e o meio-ambiente já está saturado, o que dará margem a contestações legais.
"Seria preciso encontrar locais distantes dessas áreas, mas isso aumentaria os custos de transmissão de energia para as empresas", diz Bocuhy.
Mesmo que essas liminares não impeçam a construção das termelétricas, elas podem causar um atraso significativo, em um momento em que o país está às portas do racionamento.
Outros empreendimentos que estão na mira dos ambientalistas são as usinas de Araucária (PR) e Carioba 2 (interior de SP).
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