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20/04/2001
-
16h18
JOÃO SANDRINI
da Folha Online
O presidente mundial do BankBoston, o brasileiro Henrique Meirelles, disse hoje que a Alca é vantajosa ao Brasil mesmo que não consiga a flexibilização das regras antidumping dos EUA e nem o fim de cotas de importação e subsídios agrícolas.
"O Brasil tem que negociar duro, mas a história mostra que com a integração todos ganham."
Sobre o investimento do governo brasileiro no Mercosul, o executivo disse que o bloco do Cone Sul é "positivo, mas a Alca é muito melhor".
Meirelles disse, no entanto, que o país só será bem-sucedido no Alca se reduzir a dívida pública. "Se o Brasil fizer sua lição-de-casa e controlar gastos, vai atrair investidores, aumentar a oferta de capital no mercado interno e externo, ficando preparado para a globalização."
Para ele, as empresas brasileiras não serão engolidas pelas norte-americanas em uma área de livre-comércio, como temem alguns empresários, porque o país tem mão-de-obra barata e abundante e o setor produtivo tem escala.
O presidente do BankBoston participou hoje do seminário "B2B Summit", promovido pela BAFT (associação de bancos americanos) e pela Câmara Americana de Comércio.
Brasil só tem a ganhar com Alca, diz presidente do BankBoston
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da Folha Online
O presidente mundial do BankBoston, o brasileiro Henrique Meirelles, disse hoje que a Alca é vantajosa ao Brasil mesmo que não consiga a flexibilização das regras antidumping dos EUA e nem o fim de cotas de importação e subsídios agrícolas.
"O Brasil tem que negociar duro, mas a história mostra que com a integração todos ganham."
Sobre o investimento do governo brasileiro no Mercosul, o executivo disse que o bloco do Cone Sul é "positivo, mas a Alca é muito melhor".
Meirelles disse, no entanto, que o país só será bem-sucedido no Alca se reduzir a dívida pública. "Se o Brasil fizer sua lição-de-casa e controlar gastos, vai atrair investidores, aumentar a oferta de capital no mercado interno e externo, ficando preparado para a globalização."
Para ele, as empresas brasileiras não serão engolidas pelas norte-americanas em uma área de livre-comércio, como temem alguns empresários, porque o país tem mão-de-obra barata e abundante e o setor produtivo tem escala.
O presidente do BankBoston participou hoje do seminário "B2B Summit", promovido pela BAFT (associação de bancos americanos) e pela Câmara Americana de Comércio.
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