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20/04/2001
-
19h38
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), José Mário Abdo, negou a intervenção no MAE (Mercado Atacadista de Energia) represente uma estatização do mercado, como sugeriu o integrante do Coex (Comitê Executivo do MAE) -órgão que foi extinto hoje pela agência-, Fernando Quartim.
"Estatizando, não, profissionalizando, sim", disse Abdo.
Ele afirmou que a intervenção é um aperfeiçoamento no funcionamento do mercado para assegurar a competição e aumentar os investimentos no setor.
Entre os problemas verificados pela agência no MAE, estão dificuldades de liquidação, contabilização e de decisão do Coex.
Ele criticou também a demora no estabelecimento de garantias para as transações do mercado, o que acabou penalizando o seu funcionamento.
"O funcionamento do MAE não estava assegurado", disse.
As penalidades e garantias estabelecidas hoje pela agência deverão ser incorporadas ao acordo do mercado por meio de assembléia geral.
A assembléia, segundo Abdo, e a criação do Comae, deverão ser feitas no prazo máximo de 90 dias.
Sobre a possibilidade de contestação judicial da intervenção, Abdo afirmou que a agência observou os aspectos jurídicos, e que cabe a ela esse tipo de medida.
Até que o Comae comece a atuar, a Asmae irá responder pelo mercado, e qualquer contestação será resolvida pela Aneel.
Abdo diz que intervenção no MAE não é estatização
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da Folha Online, em Brasília
O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), José Mário Abdo, negou a intervenção no MAE (Mercado Atacadista de Energia) represente uma estatização do mercado, como sugeriu o integrante do Coex (Comitê Executivo do MAE) -órgão que foi extinto hoje pela agência-, Fernando Quartim.
"Estatizando, não, profissionalizando, sim", disse Abdo.
Ele afirmou que a intervenção é um aperfeiçoamento no funcionamento do mercado para assegurar a competição e aumentar os investimentos no setor.
Entre os problemas verificados pela agência no MAE, estão dificuldades de liquidação, contabilização e de decisão do Coex.
Ele criticou também a demora no estabelecimento de garantias para as transações do mercado, o que acabou penalizando o seu funcionamento.
"O funcionamento do MAE não estava assegurado", disse.
As penalidades e garantias estabelecidas hoje pela agência deverão ser incorporadas ao acordo do mercado por meio de assembléia geral.
A assembléia, segundo Abdo, e a criação do Comae, deverão ser feitas no prazo máximo de 90 dias.
Sobre a possibilidade de contestação judicial da intervenção, Abdo afirmou que a agência observou os aspectos jurídicos, e que cabe a ela esse tipo de medida.
Até que o Comae comece a atuar, a Asmae irá responder pelo mercado, e qualquer contestação será resolvida pela Aneel.
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