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23/04/2001
-
17h40
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha online, em Brasília
Apenas os consumidores das faixas iniciais de consumo de energia ficarão de fora do racionamento caso ele seja mesmo adotado a partir de 1º de junho. O racionamento seria implantado, inicialmente, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Gonzaga Perazzo, explicou que estarão incluídos nestes casos os que consumirem até 50 kWh no caso dos usuários residenciais; até 300 kWh para o comércio e serviços e até 500 kWh para a indústria.
Perazzo confirmou há pouco que o plano de racionamento de energia já está praticamente pronto. Ele explicou que as distribuidoras de energia terão que estar a par das medidas, caso elas tenham que ser adotadas.
Segundo secretário-executivo, o plano prevê o estabelecimento de cotas de racionamento, que penalizarão em primeiro lugar os serviços públicos administrativos; em segundo lugar o consumidor residencial; em terceiro o comercial e serviços; depois o industrial e rural; em quinto as instalações militares e por último os serviços essenciais (hospitais por exemplo).
A energia que for consumida acima da cota estabelecida será no mínimo 100% mais cara. A sobretaxa desse excedente será aumentara em caso de reincidência. Ainda está em estudo a aplicação de descontos para incentivar os consumidores que consumirem abaixo da cota.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, entre os consumidores residenciais, 37% estão na faixa inicial no Nordeste e 15% no Sudeste e Centro-Oeste. A cota dessa faixa será livre, segundo Perazzo, porque o consumo já é tão baixo que não teria como cortar mais.
Veja especial sobre a Crise Energética
Ficarão fora do racionamento os que consomem até 50 kWh
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da Folha online, em Brasília
Apenas os consumidores das faixas iniciais de consumo de energia ficarão de fora do racionamento caso ele seja mesmo adotado a partir de 1º de junho. O racionamento seria implantado, inicialmente, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Gonzaga Perazzo, explicou que estarão incluídos nestes casos os que consumirem até 50 kWh no caso dos usuários residenciais; até 300 kWh para o comércio e serviços e até 500 kWh para a indústria.
Perazzo confirmou há pouco que o plano de racionamento de energia já está praticamente pronto. Ele explicou que as distribuidoras de energia terão que estar a par das medidas, caso elas tenham que ser adotadas.
Segundo secretário-executivo, o plano prevê o estabelecimento de cotas de racionamento, que penalizarão em primeiro lugar os serviços públicos administrativos; em segundo lugar o consumidor residencial; em terceiro o comercial e serviços; depois o industrial e rural; em quinto as instalações militares e por último os serviços essenciais (hospitais por exemplo).
A energia que for consumida acima da cota estabelecida será no mínimo 100% mais cara. A sobretaxa desse excedente será aumentara em caso de reincidência. Ainda está em estudo a aplicação de descontos para incentivar os consumidores que consumirem abaixo da cota.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, entre os consumidores residenciais, 37% estão na faixa inicial no Nordeste e 15% no Sudeste e Centro-Oeste. A cota dessa faixa será livre, segundo Perazzo, porque o consumo já é tão baixo que não teria como cortar mais.
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