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30/04/2001
-
10h15
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A CUT transformou o Dia do Trabalho, comemorado amanhã, numa data de protesto e luta.
Segundo a central sindical, não existem motivos para comemorar o 1º de maio.
"Não existe razão para realizar uma festa. Existem mais de 1,6 milhão de desempregados só na região metropolitana de São Paulo. Essas pessoas estão sem trabalho e dificilmente acharão outro emprego", disse o secretário-geral da CUT-SP. João de Oliveira, o Joãozinho.
Na opinião de Joãozinho, o 1º de maio da CUT será uma data em que o trabalhador resgatará o sentido do feriado.
"O 1º de maio é historicamente uma data em que os trabalhadores lembram as lutas que travaram para conquistar seus direitos."
Na manifestação que está sendo organizada pela CUT no vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, também será reforçada a campanha de criação da CPI da Corrupção e pagamento imediato da correção do FGTS.
A central vai montar uma barraquinha para colher assinaturas a favor da CPI da corrupção. O trabalhador que assinar a lista, ganhará três bolas (ética, democracia e transparência) para atirar na cara da corrupção, representados pelo senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), José Carlos Arruda, painel do Senado e Prodasen.
O ato também contará com shows, como do cantor Frank Aguiar e do grupo Fundo de Quintal.
"Existe uma diferença muito grande entre as manifestações. A da CUT tenta resgatar a história do 1º de Maio, que é a resistência do trabalhador frente à recessão. A festa da Força é um bingo. Não podemos fazer uma festa. Não existe comemoração com a existência de mais de 1,6 milhão de desempregados", disse Joãozinho.
A crítica dele está fundamentada no sorteio de cinco apartamentos e 10 carros que a Força fará no 1º de maio.
O custo da festa da CUT é estimado em R$ 150 mil e será bancado pela CUT e entidades do Fórum Nacional de Lutas.
CUT faz protesto e recolhe assinaturas para CPI da corrupção
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da Folha Online
A CUT transformou o Dia do Trabalho, comemorado amanhã, numa data de protesto e luta.
Segundo a central sindical, não existem motivos para comemorar o 1º de maio.
"Não existe razão para realizar uma festa. Existem mais de 1,6 milhão de desempregados só na região metropolitana de São Paulo. Essas pessoas estão sem trabalho e dificilmente acharão outro emprego", disse o secretário-geral da CUT-SP. João de Oliveira, o Joãozinho.
Na opinião de Joãozinho, o 1º de maio da CUT será uma data em que o trabalhador resgatará o sentido do feriado.
"O 1º de maio é historicamente uma data em que os trabalhadores lembram as lutas que travaram para conquistar seus direitos."
Na manifestação que está sendo organizada pela CUT no vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, também será reforçada a campanha de criação da CPI da Corrupção e pagamento imediato da correção do FGTS.
A central vai montar uma barraquinha para colher assinaturas a favor da CPI da corrupção. O trabalhador que assinar a lista, ganhará três bolas (ética, democracia e transparência) para atirar na cara da corrupção, representados pelo senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), José Carlos Arruda, painel do Senado e Prodasen.
O ato também contará com shows, como do cantor Frank Aguiar e do grupo Fundo de Quintal.
"Existe uma diferença muito grande entre as manifestações. A da CUT tenta resgatar a história do 1º de Maio, que é a resistência do trabalhador frente à recessão. A festa da Força é um bingo. Não podemos fazer uma festa. Não existe comemoração com a existência de mais de 1,6 milhão de desempregados", disse Joãozinho.
A crítica dele está fundamentada no sorteio de cinco apartamentos e 10 carros que a Força fará no 1º de maio.
O custo da festa da CUT é estimado em R$ 150 mil e será bancado pela CUT e entidades do Fórum Nacional de Lutas.
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