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01/05/2001 - 08h00

Centrais sindicais fazem hoje shows e protestos contra corrupção

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CLAUDIA ROLLI
da Folha de S.Paulo

As centrais sindicais prometem transformar as comemorações hoje do 1º de Maio em um grande protesto contra a corrupção no país. Apesar das diferenças políticas e de se manifestarem de formas opostas no Dia do Trabalho, sindicalistas da CUT e da Força Sindical defenderão hoje a instalação imediata da CPI da corrupção para apurar a violação do sigilo do painel eletrônico do Senado e possíveis desvios de verba da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).

"Vamos pedir também a cassação dos mandatos de senadores e políticos envolvidos em esquemas de corrupção", disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.

O protesto será feito durante o megaevento organizado pela central na praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo. Haverá shows de 20 artistas populares e sorteios de dez carros e cinco apartamentos (leia texto ao lado).

A CUT comemora o 1º de Maio no vale do Anhangabaú, onde vai montar uma barraca para recolher 100 mil assinaturas e pedir a formação já de uma comissão parlamentar para investigar a corrupção no país.

"A CPI não vai parar nosso país, nem atrapalhar a nossa economia, como defendem os que são contrários às investigações", disse o presidente da CUT, João Felício.

A programação da central começa às 9h com uma missa na igreja da Consolação. Em seguida, haverá uma caminhada da igreja até a praça da Sé e de lá para o vale do Anhangabaú.

Haverá shows com o grupo Fundo de Quintal, a dupla Claudinho & Buchecha e o cantor Frank Aguiar. A CUT gastou cerca de R$ 150 mil no evento e pretende reunir 100 mil pessoas.

No vale, será montada uma barraca de "tiro ao alvo". Serão colocadas latas empilhadas com frases e imagens em alusão à Sudam, à Sudene e ao painel eletrônico.

Segundo a CUT, uma UTI móvel e quatro postos de atendimento com ambulâncias vão atender o público. Foram instalados 60 banheiros no local.

A SDS (Social Democracia Sindical) vai fazer sua comemoração no Rio de Janeiro, onde vai lançar o projeto Simplesmente Trabalhador. O objetivo é pedir a criação de uma previdência popular para os trabalhadores informais.

A SDS defende a unificação de encargos fiscais e previdenciários. A cada três meses, seriam descontados 6,33% sobre a renda do trabalhador. A contribuição daria direito a aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e férias remuneradas.
 

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