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03/05/2001
-
16h14
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
As distribuidoras de energia sofrerão perdas de receita na proporção direta do corte proposto pelo governo, ou seja, se o corte for de 20%, as perdas também ficarão em torno desse percentual.
A expectativa é do diretor-presidente da Saelpa, Gabriel Alves Pereira Júnior. A empresa atende a 750 mil consumidores da Paraíba.
Segundo ele, os recursos arrecadados com a multa sobre a energia consumida acima da cota estipulada pelo governo devem constituir um fundo para 'compensar a perda de receita''. Ele disse que esse fundo deveria permitir que se evite, no futuro, problema semelhante ao que o país vive hoje.
Pereira Júnior disse que a multa sobre a energia acima da cota servirá para sinalizar ao consumidor a necessidade de poupar energia. Ele acredita em uma redução efetiva do consumo. Segundo ele, em 1987, após o racionamento implantado no Nordeste, a população levou cerca de 40 meses para voltar ao nível anterior de consumo de energia.
O diretor-presidente da Saelpa participa neste momento de reunião na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) sobre o racionamento de energia.
Veja especial sobre a Crise Energética
Enquete: O racionamento é realmente necessário?
Prejuízo de empresas com racionamento será proporcional ao corte
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da Folha Online, em Brasília
As distribuidoras de energia sofrerão perdas de receita na proporção direta do corte proposto pelo governo, ou seja, se o corte for de 20%, as perdas também ficarão em torno desse percentual.
A expectativa é do diretor-presidente da Saelpa, Gabriel Alves Pereira Júnior. A empresa atende a 750 mil consumidores da Paraíba.
Segundo ele, os recursos arrecadados com a multa sobre a energia consumida acima da cota estipulada pelo governo devem constituir um fundo para 'compensar a perda de receita''. Ele disse que esse fundo deveria permitir que se evite, no futuro, problema semelhante ao que o país vive hoje.
Pereira Júnior disse que a multa sobre a energia acima da cota servirá para sinalizar ao consumidor a necessidade de poupar energia. Ele acredita em uma redução efetiva do consumo. Segundo ele, em 1987, após o racionamento implantado no Nordeste, a população levou cerca de 40 meses para voltar ao nível anterior de consumo de energia.
O diretor-presidente da Saelpa participa neste momento de reunião na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) sobre o racionamento de energia.
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