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03/05/2001
-
16h16
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A Abraceel (Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica) quer que a multa sobre a tarifa de energia consumida acima da cota estabelecida pelo governo seja equivalente ao preço do mercado spot (livre), onde o MWh passa de R$ 460 no mês de maio e tende a aumentar ainda mais nos próximos meses.
A proposta foi apresentada hoje pelo presidente da associação, Luiz Maurer, durante a reunião dos distribuidores com a Aneel para discutir racionamento de energia. Segundo ele, o 'preço de ultrapassagem'' (que somaria o preço spot, mais as tarifas de transmissão e distribuição) substituiria as escalas de consumo propostas pelo governo, mantendo apenas a cota isenta de 50 kWh. A explicação, segundo ele, é que as distribuidoras terão que recorrer ao mercado spot para atender à demanda.
As perdas de receita das distribuidoras 'serão significativas'', disse Maurer, destacando que 'a atitude do governo de não interferir nas regras de mercado é prudente''. Ele estima que, se todos os consumidores cumprirem a cota de racionamento, as perdas de receita ficarão em 17% no caso de um racionamento de 15% e em 25% para um corte de 20%. As perdas superiores ao corte se justificariam, segundo ele, porque a redução no consumo atingiria mais intensamente as faixas de consumo com tarifas mais altas, como é o caso das residências.
Maurer afirmou, no entanto, que o sistema de cotas é 'um mal necessário'' diante da filosofia de mercado livre pregada pela associação. Ele informou que o corte inicial para o estabelecimento de cotas será de 20%.
Trimestralmente, os resultados do programa serão avaliados para se verificar a necessidade de implantar o sistema de cortes rotativo.
Veja especial sobre a Crise Energética
Enquete: O racionamento é realmente necessário?
Abraceel quer preço do mercado livre para energia acima da cota
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da Folha Online, em Brasília
A Abraceel (Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica) quer que a multa sobre a tarifa de energia consumida acima da cota estabelecida pelo governo seja equivalente ao preço do mercado spot (livre), onde o MWh passa de R$ 460 no mês de maio e tende a aumentar ainda mais nos próximos meses.
A proposta foi apresentada hoje pelo presidente da associação, Luiz Maurer, durante a reunião dos distribuidores com a Aneel para discutir racionamento de energia. Segundo ele, o 'preço de ultrapassagem'' (que somaria o preço spot, mais as tarifas de transmissão e distribuição) substituiria as escalas de consumo propostas pelo governo, mantendo apenas a cota isenta de 50 kWh. A explicação, segundo ele, é que as distribuidoras terão que recorrer ao mercado spot para atender à demanda.
As perdas de receita das distribuidoras 'serão significativas'', disse Maurer, destacando que 'a atitude do governo de não interferir nas regras de mercado é prudente''. Ele estima que, se todos os consumidores cumprirem a cota de racionamento, as perdas de receita ficarão em 17% no caso de um racionamento de 15% e em 25% para um corte de 20%. As perdas superiores ao corte se justificariam, segundo ele, porque a redução no consumo atingiria mais intensamente as faixas de consumo com tarifas mais altas, como é o caso das residências.
Maurer afirmou, no entanto, que o sistema de cotas é 'um mal necessário'' diante da filosofia de mercado livre pregada pela associação. Ele informou que o corte inicial para o estabelecimento de cotas será de 20%.
Trimestralmente, os resultados do programa serão avaliados para se verificar a necessidade de implantar o sistema de cortes rotativo.
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