Publicidade
Publicidade
03/05/2001
-
16h17
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Todas as alternativas do plano voluntário de racionalização do consumo e aumento da oferta de energia foram esgotadas e não foram suficientes para evitar o racionamento, disse hoje o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, aos distribuidores que participam de reunião na agência. A informação é do diretor executivo da Eletropaulo, Luiz Hernandes.
O plano de racionamento, que vai começar com o sistema de cotas, será implantado a partir de 1º de junho. Caso também não dê certo, o governo definirá cortes rotativos de energia.
Hernandes defendeu hoje que a multa que será cobrada sobre a tarifa consumida acima da cota estipulada pelo governo seja retida pelas distribuidoras para compensar as perdas de receitas com o racionamento.
Ele não informou qual será o valor das perdas no caso da Eletropaulo, mas adiantou que o percentual deve ser proporcional ao corte, ou seja, em torno de 20%. A Eletropaulo ainda não calculou também quanto deverá gastar para adaptar seu sistema de faturamento e informação aos consumidores. A avaliação da empresa deverá ficar pronta em aproximadamente uma semana.
Na avaliação de Hernandes, o plano de cotas do governo tenta preservar a capacidade produtiva (e consequentemente o emprego), afetando mais diretamente a classe residencial e a administração pública.
A Eletropaulo é responsável por 35% do mercado de energia em São Paulo, atendendo 4,6 milhões de consumidores em 23 municípios da região metropolitana. No perfil de consumidores da empresa, os industriais representam a maioria (40%). Em seguida, vêm os residenciais (30%), comerciais (20%) e outros (10%).
Veja especial sobre a Crise Energética
Enquete: O racionamento é realmente necessário?
Governo admite que plano para economizar energia não deu resultado
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Todas as alternativas do plano voluntário de racionalização do consumo e aumento da oferta de energia foram esgotadas e não foram suficientes para evitar o racionamento, disse hoje o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, aos distribuidores que participam de reunião na agência. A informação é do diretor executivo da Eletropaulo, Luiz Hernandes.
O plano de racionamento, que vai começar com o sistema de cotas, será implantado a partir de 1º de junho. Caso também não dê certo, o governo definirá cortes rotativos de energia.
Hernandes defendeu hoje que a multa que será cobrada sobre a tarifa consumida acima da cota estipulada pelo governo seja retida pelas distribuidoras para compensar as perdas de receitas com o racionamento.
Ele não informou qual será o valor das perdas no caso da Eletropaulo, mas adiantou que o percentual deve ser proporcional ao corte, ou seja, em torno de 20%. A Eletropaulo ainda não calculou também quanto deverá gastar para adaptar seu sistema de faturamento e informação aos consumidores. A avaliação da empresa deverá ficar pronta em aproximadamente uma semana.
Na avaliação de Hernandes, o plano de cotas do governo tenta preservar a capacidade produtiva (e consequentemente o emprego), afetando mais diretamente a classe residencial e a administração pública.
A Eletropaulo é responsável por 35% do mercado de energia em São Paulo, atendendo 4,6 milhões de consumidores em 23 municípios da região metropolitana. No perfil de consumidores da empresa, os industriais representam a maioria (40%). Em seguida, vêm os residenciais (30%), comerciais (20%) e outros (10%).
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice