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10/05/2001
-
15h59
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
As usinas termelétricas que estão sendo construídas em regime de urgência só ficarão prontas quando o racionamento deste ano já estiver no final.
Dos 49 projetos que o governo pretendia tirar do papel, apenas 15 estão em andamento. Mas as usinas só começaram a ficar prontas no final do segundo semestre deste ano, quando termina o período de seca.
Com isso, elas só poderão ajudar a evitar a crise energética brasileira, se o racionamento for estendido para o ano de 2002.
Segundo o gerente-executivo da Assessoria de Gás e Energia da Petrobras, Luiz Cesar França, os projetos de termelétricas atrasaram devido às dificuldades em se negociar a questão das tarifas de gás -que é comprado em dólares, mas vendido em reais- o que deve ser resolvido agora, já que a empresa vai assumir esse risco cambial.
"Acredito que agora esses projetos vão sair do papel", disse.
Até o fim do ano, esses projetos devem acrescentar aproximadamente 1,2 mil megawatts ao sistema nacional, o necessário para abastecer uma cidade de 1,5 mil habitantes.
Segundo França, a participação da energia térmica no parque energético brasileiro passará dos atuais 3% para 12% até 2005.
Das 15 termelétricas que devem ficar prontas até março de 2002, 10 possuem participação da Petrobras.
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Leia mais:
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Termelétricas só ficam prontas para o racionamento de 2002
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da Folha Online
As usinas termelétricas que estão sendo construídas em regime de urgência só ficarão prontas quando o racionamento deste ano já estiver no final.
Dos 49 projetos que o governo pretendia tirar do papel, apenas 15 estão em andamento. Mas as usinas só começaram a ficar prontas no final do segundo semestre deste ano, quando termina o período de seca.
Com isso, elas só poderão ajudar a evitar a crise energética brasileira, se o racionamento for estendido para o ano de 2002.
Segundo o gerente-executivo da Assessoria de Gás e Energia da Petrobras, Luiz Cesar França, os projetos de termelétricas atrasaram devido às dificuldades em se negociar a questão das tarifas de gás -que é comprado em dólares, mas vendido em reais- o que deve ser resolvido agora, já que a empresa vai assumir esse risco cambial.
"Acredito que agora esses projetos vão sair do papel", disse.
Até o fim do ano, esses projetos devem acrescentar aproximadamente 1,2 mil megawatts ao sistema nacional, o necessário para abastecer uma cidade de 1,5 mil habitantes.
Segundo França, a participação da energia térmica no parque energético brasileiro passará dos atuais 3% para 12% até 2005.
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