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10/05/2001
-
16h16
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
''O governo está totalmente perdido'', afirmou hoje o professor Maurício Tolmasquim, coordenador do programa de pós-graduação de engenharia da UFRJ, sobre as mudanças no programa de racionamento ocorridas nos últimos meses.
''O governo começou falando de racionalização, mudou o discurso para cotas com multas e, na véspera da decisão, optou pelo corte sem multas'', disse.
Segundo ele, os agentes não sabem o que fazer. Tolmasquim alertou que o prazo entre a decisão final do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética, 23 de maio) e o início do racionamento (1º de junho) é curto para o esclarecimento dos consumidores. ''O governo tem que dar as regras principais'', definindo quando e quanto cortar para que as empresas se adaptem.
''É uma irresponsabilidade do governo. Era totalmente evitável essa situação'', disse. O professor afirmou que o governo recebeu vários documentos informando sobre o risco da crise energética, mas negava haver problemas sobre a possibilidade de falta de energia.
Para Tolmasquim, a população ainda ''não tem noção'' do que é o racionamento. Ele evitou apontar um culpado ou 'um bode expiatório'' para a crise de energia.
Tolmasquim fez palestra no seminário ''A pequena Empresa e a Questão Energética: Crises e Oportunidades'', promovido pelo Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Governo está totalmente perdido sobre racionamento, diz professor
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da Folha Online, em Brasília
''O governo está totalmente perdido'', afirmou hoje o professor Maurício Tolmasquim, coordenador do programa de pós-graduação de engenharia da UFRJ, sobre as mudanças no programa de racionamento ocorridas nos últimos meses.
''O governo começou falando de racionalização, mudou o discurso para cotas com multas e, na véspera da decisão, optou pelo corte sem multas'', disse.
Segundo ele, os agentes não sabem o que fazer. Tolmasquim alertou que o prazo entre a decisão final do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética, 23 de maio) e o início do racionamento (1º de junho) é curto para o esclarecimento dos consumidores. ''O governo tem que dar as regras principais'', definindo quando e quanto cortar para que as empresas se adaptem.
''É uma irresponsabilidade do governo. Era totalmente evitável essa situação'', disse. O professor afirmou que o governo recebeu vários documentos informando sobre o risco da crise energética, mas negava haver problemas sobre a possibilidade de falta de energia.
Para Tolmasquim, a população ainda ''não tem noção'' do que é o racionamento. Ele evitou apontar um culpado ou 'um bode expiatório'' para a crise de energia.
Tolmasquim fez palestra no seminário ''A pequena Empresa e a Questão Energética: Crises e Oportunidades'', promovido pelo Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
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