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10/05/2001
-
17h07
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online
A Petrobras quer que os seus investimentos para diminuir os impactos da crise energética no país se tornem um grande negócio.
A empresa espera, por exemplo, fechar várias parcerias para implantação de termelétricas em sistema de co-geração com indústrias, fornecendo não só gás natural, mas também tecnologia.
Como muitas empresas correm o risco de ficar no escuto com o racionamento, esse é um mercado no qual a Petrobras enxerga um grande potencial.
"De certa forma, a crise vai servir para a explosão desse mercado. Acho que Deus não é brasileiro, mas trabalha na Petrobras", disse o gerente-executivo da Assessoria de Gás e Energia da Petrobras, Luiz Cesar França.
Absorver o risco cambial da venda de gás natural para usinas termelétricas no Brasil é considerado outro bom negócio pelo executivo das empresa.
"A Petrobras não terá prejuízos, pois a absorção desse risco será compensada pelo aumento das vendas de gás", disse.
Segundo França, a crise energética será o grande motor para ampliar o mercado de gás no Brasil, o que compensará também os investimentos da empresa em 10 termelétricas que estão sendo construídas, que devem chegar a US$ 1,3 milhões.
A Petrobras estima que a geração de energia térmica irá consumir 50% do gás vendido no Brasil até 2005, que deve chegar a 70 milhões de metros cúbicos por dia. Hoje, a capacidade do Gasoduto Brasil-Bolívia é de transportar 30 milhões de metros cúbicos diários de gás natural.
"Se a Petrobras não investir, não haverá mercado para consumir o nosso gás", disse.
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da Folha Online
A Petrobras quer que os seus investimentos para diminuir os impactos da crise energética no país se tornem um grande negócio.
A empresa espera, por exemplo, fechar várias parcerias para implantação de termelétricas em sistema de co-geração com indústrias, fornecendo não só gás natural, mas também tecnologia.
Como muitas empresas correm o risco de ficar no escuto com o racionamento, esse é um mercado no qual a Petrobras enxerga um grande potencial.
"De certa forma, a crise vai servir para a explosão desse mercado. Acho que Deus não é brasileiro, mas trabalha na Petrobras", disse o gerente-executivo da Assessoria de Gás e Energia da Petrobras, Luiz Cesar França.
Absorver o risco cambial da venda de gás natural para usinas termelétricas no Brasil é considerado outro bom negócio pelo executivo das empresa.
"A Petrobras não terá prejuízos, pois a absorção desse risco será compensada pelo aumento das vendas de gás", disse.
Segundo França, a crise energética será o grande motor para ampliar o mercado de gás no Brasil, o que compensará também os investimentos da empresa em 10 termelétricas que estão sendo construídas, que devem chegar a US$ 1,3 milhões.
A Petrobras estima que a geração de energia térmica irá consumir 50% do gás vendido no Brasil até 2005, que deve chegar a 70 milhões de metros cúbicos por dia. Hoje, a capacidade do Gasoduto Brasil-Bolívia é de transportar 30 milhões de metros cúbicos diários de gás natural.
"Se a Petrobras não investir, não haverá mercado para consumir o nosso gás", disse.
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